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Impacto das Tragédias no Rio Grande do Sul: pesquisa revela preocupação nas micro e pequenas empresas e prepara para o futuro econômico.

Escrito por Corporativo
Publicado em 11/07/2024 às 20:57
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Impacto das Tragédias no Rio Grande do Sul: Pesquisa Indica Preocupação nas MPI’s e Prepara para o Futuro Econômico’. – FOTO: ©2024|SIMPI | Imprensa/b>

Mais de 90% das MPI’s afirmam que a economia será afetada pelas tragédias no RS. Índice de satisfação das MPI’s é 121 pontos, mas capital de giro é insuficiente.

De acordo com uma pesquisa recente realizada pelo SIMPI/Datafolha, mais de 90% das MPI’s avaliam que as tragédias no Rio Grande do Sul terão um impacto significativo na economia brasileira. Esta pesquisa identificou que todos os setores econômicos sentirão os efeitos das enchentes e chuvas, com as MPI’s prevendo dificuldades nos próximos meses. Além disso, o capital de giro atualmente disponível para essas empresas é o mais baixo já registrado na pesquisa.

O levantamento coloca em evidência a situação das micro e pequenas indústrias, que já enfrentam desafios significativos devido ao capital de giro insuficiente. Mais de 90% das MPI’s a nível nacional reconhecem que as consequências das intempéries no Rio Grande do Sul agravarão ainda mais esses desafios. A pesquisa, em sua 13ª edição, apresenta um cenário onde a recuperação econômica será difícil para essas pequenas empresas, exigindo medidas urgentes para mitigar os impactos.

Perspectivas Econômicas de Maio para Micro e Pequenas Indústrias

A pesquisa Indicador Nacional de Atividade da Micro e Pequena Indústria realizada pelo SIMPI em parceria com o Datafolha, traz uma perspectiva multifacetada do cenário econômico para o mês de maio, com um foco especial nas tragédias ocorridas no Rio Grande do Sul. Além disso, a pesquisa oferece uma visão completa dos aspectos econômicos do último bimestre, aprofundando-se na análise do futuro das MPI’s.

Satisfação das Micro e Pequenas Indústrias em Diferentes Regiões

Analisando o índice de satisfação das MPI’s a nível nacional, o índice subiu e atingiu o mesmo valor observado nesta época no ano anterior, registrando 121 pontos. O Nordeste desponta como a região com maior satisfação, totalizando 126 pontos, contrastando com o município de São Paulo, onde a pontuação foi de 115 pontos. No entanto, ao observar os componentes desagregados, a avaliação das empresas continua sendo a mais positiva, alcançando 139 pontos.

Quando analisamos individualmente cada componente, o Sul se destaca como a região mais satisfeita em relação à avaliação das empresas, somando 144 pontos, e também lidera em termos de faturamento, com 120 pontos.

Desafios de Capital de Giro para as Pequenas Indústrias

As expectativas de capital de giro apresentam um cenário pessimista, com 53% das MPI’s reportando capital de giro insuficiente, o pior resultado já registrado pelo Indicador Nacional de Atividade da Micro e Pequena Indústria SIMPI/Datafolha. Apenas 8% das empresas entrevistadas revelaram possuir capital de giro mais do que suficiente. Esse contexto é preocupante para a saúde financeira das empresas, especialmente as micro e pequenas indústrias.

No que diz respeito aos meios utilizados para garantir o capital de giro, 14% das MPI’s recorreram ao cheque especial, seguido por 11% que buscaram empréstimos pessoais. As pequenas indústrias são as principais usuárias do cheque especial, com 27% das empresas adotando essa solução.

Impacto das Tragédias Climáticas na Economia Brasileira

Em relação às tragédias climáticas que ocorreram no Rio Grande do Sul, os dados revelam uma preocupação generalizada com as consequências sobre diversos aspectos da economia brasileira, como o aumento na inflação e os custos das matérias-primas. Mais de 90% das MPI’s demonstram preocupação com a economia interna, principalmente com o aumento na inflação do país.

Além disso, a cadeia de fornecedores e a oferta de produtos e serviços são questões que também preocupam as MPI’s. Mais de 80% das pequenas empresas manifestaram preocupação com esses aspectos. No Sul, 50% das MPI’s acreditam que a oferta de produtos terá uma grande mudança na economia, enquanto no Nordeste esse índice é de 58%.

Preparação para Tragédias Climáticas

Ao analisar os dados específicos do Rio Grande do Sul, verifica-se que a principal fonte de fornecimento e clientela das MPI’s da região foi severamente afetada pelas chuvas, com 47% das MPI’s desempenhando um papel fundamental na economia interna. No entanto, 59% das pequenas indústrias da região afirmam não terem sido diretamente afetadas pelas chuvas.

Finalmente, olhando para o futuro, verifica-se que as indústrias apresentam um nível significativo de despreparo para enfrentar tragédias climáticas como enchentes, secas e calor extremo. A pesquisa revelou que 33% das MPI’s não se sentem preparadas para enchentes e alagamentos, 24% para situações de calor extremo e 29% para secas.

Sobre a Pesquisa SIMPI/Datafolha

Esta pesquisa foi conduzida pelo SIMPI em parceria com o Datafolha, e o Indicador Nacional de Atividade da Micro e Pequena Indústria oferece uma visão detalhada da situação atual da categoria. A coleta de dados ocorreu entre 13 e 29 de maio de 2024, com a realização de 712 entrevistas. Para obter mais informações sobre a 13ª edição da Pesquisa do Indicador Nacional de Atividade da Micro e Pequena Indústria, entre em contato com a equipe de Assessoria de Imprensa.

Fonte: © SIMPI | Imprensa

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