Pela primeira vez, imagens do interior da tocha da Estátua da Liberdade foram reveladas. Veja o que foi descoberto e entenda a história fascinante por trás deste símbolo de liberdade e esperança que poucos conhecem!
A Estátua da Liberdade, situada na Ilha da Liberdade em Nova York, é um dos monumentos mais famosos e visitados do mundo. Com sua altura imponente e história rica, ela representa não apenas um marco turístico, mas também um símbolo profundo de liberdade e amizade entre as nações.
Inaugurada em 1886, foi um presente da França para os Estados Unidos, como sinal de celebração pela independência americana e pela abolição da escravidão.
A transformação da cor da estátua
O que poucos sabem é que a coloração esverdeada que define a estátua hoje não era seu aspecto original. A obra de Frédéric Auguste Bartholdi, projetada estruturalmente pelo engenheiro Gustave Eiffel, foi originalmente revestida de folhas de cobre.
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Essa composição dava à estátua uma tonalidade avermelhada em seus primeiros anos. Entretanto, com o passar do tempo, o processo natural de oxidação levou à formação de uma camada de tenorita, resultando em uma aparência marrom escura.
Mais tarde, a combinação da poluição do ar com a oxidação fez com que a estátua adquirisse sua icônica cor esverdeada, como a conhecemos desde o início do século XX.
A visitação à coroa e as escadas desafiadoras
Um dos pontos mais visitados da Estátua da Liberdade é sua coroa. A plataforma de observação na coroa, acessível por meio de 162 degraus, oferece uma vista panorâmica de Nova York.
O Serviço Nacional de Parques alerta, no entanto, que a subida pode ser bastante exaustiva e é desaconselhada para pessoas com condições de saúde como problemas cardíacos, respiratórios, claustrofobia ou acrofobia.
A subida pelas duas escadas em espiral entrelaçadas exige um bom preparo físico, mas a experiência de observar a cidade de um dos pontos mais emblemáticos do mundo compensa o esforço.
A tocha e o incidente de Black Tom
Outro aspecto curioso e menos conhecido da Estátua da Liberdade é o fato de sua tocha original estar fechada ao público desde 1916. O motivo dessa proibição está relacionado a um evento da Primeira Guerra Mundial, especificamente a explosão na Ilha Black Tom, em Nova Jersey. Na madrugada de 30 de julho de 1916, às 2h08, uma explosão de dois milhões de toneladas de material de guerra abalou Nova York, quebrando janelas e assustando os moradores. A explosão, causada por sabotadores alemães, foi tão poderosa que foi registrada nos sismógrafos como um terremoto de magnitude 5 na escala Richter.
Esse evento devastador danificou gravemente a estátua, especialmente a tocha e o braço que a sustenta. Como resultado, o acesso ao interior da tocha foi proibido para o público e nunca mais reaberto. Os reparos da estátua, após o incidente, foram extremamente caros, e as autoridades decidiram preservar a área para evitar novos danos.
A Tocha Atual: Uma Relíquia Moderna
Hoje, a tocha original da Estátua da Liberdade encontra-se em um museu localizado dentro do pedestal, e a tocha atual, substituída em 1986, é coberta de ouro 24 quilates. Durante o dia, ela brilha sob a luz do sol, e à noite, reflete o brilho dos projetores instalados no monumento.
O acesso à tocha continua restrito, sendo permitido apenas para a equipe de manutenção, que precisa de uma escada estreita para alcançar o local e garantir o funcionamento do sistema de iluminação.
Apesar de tantas mudanças e desafios ao longo dos anos, a Estátua da Liberdade permanece como um dos monumentos mais emblemáticos e queridos do mundo, refletindo a perseverança e a união entre povos. Sua história rica, suas transformações e até mesmo os episódios trágicos que a afetaram a tornam um símbolo eterno de resistência e liberdade.