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Imagens de satélite mostram os enormes danos que caças de Israel infligiram a uma das principais instalações nucleares do Irã

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 14/06/2025 às 16:28
Irã, Israel
Forças israelenses bombardearam a instalação de enriquecimento nuclear de Natanz, entre outros locais. Imagem de satélite ©2025 Maxar Technologies
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Imagens mostram destruição na superfície da instalação de Natanz após ataque aéreo israelense; Irã reage com mísseis e drones contra Israel

Imagens de satélite divulgadas neste sábado (14) revelam a extensão dos danos provocados por bombardeios israelenses contra uma das principais instalações nucleares do Irã. O ataque ocorreu na sexta-feira (13), como parte da operação “Rising Lion”, realizada por centenas de aeronaves israelenses.

Destruição em Natanz

As imagens, captadas pela empresa americana Maxar Technologies e obtidas pelo Business Insider, mostram construções destruídas na parte superior do complexo de Natanz, a cerca de 230 km ao sul de Teerã. A instalação é o principal centro iraniano de enriquecimento de urânio.

Segundo Rafael Grossi, chefe da agência nuclear da ONU, estruturas acima do solo e sistemas elétricos foram atingidos. Apesar disso, não há sinais de danos diretos nas instalações subterrâneas. No entanto, ele alertou que a perda de energia pode afetar essas áreas internas.

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Grossi também relatou contaminação radiológica e química dentro do complexo, mas afirmou que não houve vazamentos externos detectados.

Outros alvos e limitações das armas

Israel também confirmou ataques contra outras instalações nucleares, incluindo a cidade de Isfahan, onde há três reatores chineses de pesquisa.

Além disso, foram reportados bombardeios em Fordow, outro importante centro de enriquecimento iraniano, localizado cerca de 100 km a sudoeste da capital.

Imagens de satélite não revelaram danos visíveis aos prédios principais em Fordow. Especialistas afirmam que suas estruturas estão ainda mais profundamente enterradas que as de Natanz, o que dificulta ataques com armas convencionais.

A única arma conhecida capaz de atingir essas estruturas mais profundas é a bomba americana GBU-57, com 15 toneladas, que só pode ser lançada por bombardeiros B-2 ou pelo novo B-21, ainda em desenvolvimento. O arsenal israelense não conta com essa capacidade.

Envolvimento dos EUA e resposta iraniana

Autoridades dos Estados Unidos negaram participação direta nos bombardeios. Contudo, confirmaram que tropas americanas atuaram na interceptação de mísseis lançados pelo Irã em retaliação aos ataques israelenses.

O governo israelense justificou a operação como uma ação para enfraquecer o programa nuclear iraniano e evitar que o país desenvolva armas nucleares. Teerã, por sua vez, afirma que seu programa é de fins civis.

Escalada no conflito

O ataque faz parte de uma escalada que inclui alvos como cientistas nucleares, comandantes militares, mísseis balísticos e bases militares iranianas. Em resposta, o Irã lançou mísseis e drones contra Israel, aumentando o risco de um novo ciclo de violência na região.

A ofensiva pode também comprometer tentativas de negociar um novo acordo nuclear com o Irã, segundo apontam analistas políticos.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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