Um refúgio natural na zona sul da capital oferece prainha, sombra e banho de água doce por apenas R$ 25, em um passeio de barco acessível que revela um dos segredos mais bem guardados de São Paulo.
A Ilha dos Amores, na Represa de Guarapiranga, pode ser visitada por R$ 25 em um passeio de barco que sai do Parque Praia do Sol, na Zona Sul de São Paulo.
O trajeto é curto, a paisagem é verde e o local tem faixa de areia e sombra de árvores, criando a sensação de “praia urbana” sem sair da capital.
A ilha tem 285 m² e recebe banhistas que buscam um programa rápido e de baixo custo em meio à cidade.
-
Mansão deixada por Preta Gil impressiona com vista panorâmica para o mar e vira alvo de rumores de venda por cerca de R$ 15 milhões
-
Maior fazenda da América Latina fica no Brasil: tem 6.000 m², 52 quartos, 12 salões e 365 janelas — construída entre 1760 e 1780, possui capela e cachoeira próprias
-
Com 70 metros de altura e 140 de extensão, ponte mais perigosa do mundo desafia até os mais corajosos com sua travessia instável e vista impressionante
-
Venezuelanos não querem mais saber dos EUA: clima hostil, saudade da família e pressão migratória forçam retorno após anos no exterior
Onde fica e quanto custa chegar
O ponto de embarque é o Parque Praia do Sol, às margens da Guarapiranga, na Avenida Atlântica, no bairro Jardim Três Marias.
Ali, os visitantes seguem até o deck para encontrar o barqueiro conhecido como “Zé do Barco”, responsável pelo traslado até a ilha.
O valor de R$ 25 cobre ida e volta, com operação em esquema flexível entre 7h e 19h, segundo guias locais que divulgam o serviço.
Como chegar usando transporte público
Para quem vai de trem, a referência é a Estação Socorro, da Linha 9-Esmeralda.
De lá, é possível seguir de ônibus até o parque; uma das opções citadas por guias é a linha 5362-10 (Parque Residencial Cocaia), que faz ligação na região.
Aos domingos, os ônibus municipais são gratuitos na cidade, no programa Domingão Tarifa Zero, válido da 0h às 23h59.
O que esperar ao desembarcar
Embora pequena, a ilha oferece sombra, água doce e uma prainha onde os visitantes costumam nadar.
A proposta é passar algumas horas em ambiente tranquilo, com vista ampla da represa e sons de natureza.
Há salva-vidas para reforçar a segurança dos banhistas, informação citada por guias que visitaram o local.
O formato favorece quem quer levar canga, toalha e um livro, alternando entre banho de sol e descanso debaixo das árvores.
Estrutura e cuidados práticos
Não há estrutura de comércio na ilha.
Por isso, recomenda-se levar lanches e bebidas e, ao final, recolher todo o lixo, preservando o espaço e o entorno da represa.
Como a área é reduzida, chegar mais cedo ajuda a encontrar sombra com facilidade e a aproveitar momentos de menor movimento.
Em dias quentes, é prudente usar protetor solar, manter hidratação e observar as orientações de segurança dos responsáveis pela travessia.
Segurança e regras de convivência
A travessia é feita em trecho curto e acompanhada pelo operador do barco.
No parque, banhistas encontram áreas demarcadas e vigilância voltada ao uso recreativo da orla.
Em qualquer atividade na represa, vale adotar medidas simples: evitar nadar sozinho, respeitar áreas rasas para crianças e manter distância de embarcações.
O respeito às regras locais e o cuidado com resíduos contribuem para manter a experiência segura e agradável para todos.
Por que a experiência tem “clima de praia urbana”
O conjunto de areia fina, copa das árvores e água doce ao alcance de poucos minutos de barco cria um cenário raro em uma metrópole.
A proximidade com o transporte público e o custo acessível tornam a atividade viável para roteiros curtos, como uma manhã de sol ou um fim de tarde.
Para muitos paulistanos, a visita revela um recanto ainda pouco divulgado, apesar de estar dentro dos limites da capital e integrado ao cotidiano da Zona Sul.
Planeje seu tempo
Os horários entre 7h e 19h oferecem margem suficiente para organizar a ida, o banho e o retorno com luz do dia.
Em fins de semana ensolarados, a demanda costuma aumentar, razão adicional para programar a saída com antecedência.
Se for utilizar ônibus aos domingos, a gratuidade permite integrações ilimitadas no sistema municipal durante todo o dia, o que pode reduzir custos do deslocamento até o Parque Praia do Sol.
Em resumo
Quem busca uma escapada rápida e barata encontra na Ilha dos Amores uma alternativa de lazer ao ar livre com visual de praia, mas em plena cidade.
O embarque no Parque Praia do Sol, o valor de R$ 25 para a travessia e a facilidade de acesso por trem e ônibus fazem do passeio uma opção prática para famílias, casais e grupos de amigos.
A vivência é simples, próxima da natureza e com foco no descanso. Você incluiria essa “praia urbana” no seu próximo fim de semana em São Paulo?