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Localização RJ Tempo de leitura 6 min de leitura Comentários 2 comentários

Ilha no Rio é considerada as Maldivas do Brasil e só é acessada por barco — cercada por florestas exuberantes e com águas verde-esmeralda, atrai visitantes durante todo o ano

Publicado em 07/10/2025 às 15:41
Ilha, Paraty, Rio de Janeiro, Maldivas do Brasil
Imagem: Reprodução / Instagram
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Entre montanhas cobertas de Mata Atlântica e águas verde-esmeralda, a Ilha dos Cocos, em Paraty, é um refúgio sem estrutura turística, mas repleto de encanto natural, ideal para quem busca tranquilidade, mergulho e paisagens que lembram as Maldivas

Não é preciso sair do Brasil para encontrar paisagens que lembram as Maldivas. Em meio à Baía de Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro, a Ilha dos Cocos encanta com sua areia clara, coqueiros e mar verde-esmeralda de tirar o fôlego.

O apelido de “Maldivas brasileiras” surgiu por um motivo simples: a água é tão transparente que permite enxergar peixes, corais e pedras logo abaixo da superfície.

É uma cena que impressiona até os viajantes mais experientes, porque a beleza do local parece intocável.

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Chegar já faz parte da experiência

O acesso é limitado, o que mantém o isolamento e o charme da ilha. A única forma de chegar é por barco ou escuna.

As saídas acontecem diariamente no Cais de Turismo de Paraty, geralmente entre 10h e 11h da manhã.

A travessia dura de 30 minutos a uma hora, dependendo do tipo de embarcação. No caminho, o visitante cruza montanhas cobertas de mata atlântica e passa por ilhas quase desertas, enquanto o mar muda de tons de verde e azul. É um trajeto que, por si só, já vale o passeio.

Circuito de ilhas e águas cristalinas

Os roteiros turísticos costumam incluir a Ilha dos Cocos junto a outros destinos famosos, como a Praia da Lula, a Ilha Comprida e o Saco da Velha.

Juntas, essas paradas formam um dos circuitos mais procurados do litoral fluminense, justamente porque combinam natureza preservada, praias pequenas e águas claras ideais para mergulho.

A Ilha dos Cocos pertence a uma área de proteção ambiental. Por isso, não há bares, restaurantes nem energia elétrica. O cenário é dominado por silêncio, brisa e o som constante das ondas batendo nas pedras.

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Mergulho, descanso e preservação

As águas rasas e calmas são perfeitas para snorkeling. A visibilidade pode chegar a oito metros, permitindo observar a vida marinha em detalhe.

A temperatura é agradável durante boa parte do ano, tornando o banho ainda mais relaxante.

Por não possuir estrutura, é essencial levar o básico: protetor solar, chapéu, canga, água e alguns lanches leves.

Também é importante recolher o próprio lixo e evitar produtos químicos que poluam o mar, garantindo a preservação do ecossistema local.

Maldivas do Brasil: Beleza que viraliza nas redes

As cores vibrantes e o visual cinematográfico tornaram a Ilha dos Cocos um fenômeno nas redes sociais.

Fotos e vídeos que mostram o contraste entre o verde do mar e o azul do céu se multiplicam, atraindo cada vez mais visitantes em busca de tranquilidade e paisagens perfeitas.

No fim, é essa combinação de simplicidade, isolamento e beleza natural que transforma a Ilha dos Cocos em um dos destinos mais irresistíveis do Brasil.

Com informações de Diário do Comércio.

Você também pode gostar: Homem ergue “ilha” e se declara presidente — mas vê criação ser destruída pelo governo; história virou até filme na Netflix

Ilha, Ilha das Rosas, Itália
Imagem: Reprodução

Em 1968, o engenheiro italiano Giorgio Rosa decidiu colocar em prática um sonho que parecia impossível: criar uma ilha em águas internacionais e transformá-la em uma nação livre de burocracias.

Seu plano era simples, mas ousado. Ele queria construir uma plataforma no Mar Adriático, além do limite do território italiano, e declarar sua independência.

O projeto começou dez anos antes, em 1958, financiado com recursos próprios. Mesmo enfrentando resistência das autoridades marítimas da Itália, Giorgio persistiu.

Ele acreditava que poderia provar que um homem comum era capaz de fundar um país a partir do zero.

A estrutura foi erguida com concreto e aço, sobre pilares firmemente cravados no fundo do mar. Quando finalmente terminou a obra, Giorgio proclamou o local como uma nova nação: a República da Ilha das Rosas.

Um símbolo de liberdade em plena contracultura

A iniciativa surgiu em um momento turbulento da história. O mundo ainda sentia os efeitos da Segunda Guerra Mundial, enquanto os anos 1960 traziam ventos de mudança.

A juventude protestava, as mulheres lutavam por direitos e a contracultura se espalhava.

Nesse contexto, a pequena ilha se tornou um símbolo de liberdade. Jovens começaram a visitá-la com frequência, atraídos pela ideia de viver sem regras.

O local virou uma espécie de refúgio alternativo, com bar, restaurante, loja de souvenires e até um pequeno correio.

Cartas e pedidos de cidadania chegavam de várias partes do mundo. Para muitos, Giorgio era um visionário que havia criado um paraíso livre. Para o governo italiano, porém, ele era uma ameaça.

Tempestades, resistência e o início do fim da ilha

Na primeira noite em que dormiu na ilha, Giorgio enfrentou uma violenta tempestade. O vento quase o lançou ao mar.

Qualquer outra pessoa teria desistido, mas ele não. Acreditava tanto em seu projeto que perfurou o fundo do mar com uma sonda para captar água doce — e conseguiu.

A coragem impressionava, mas também irritava as autoridades. A movimentação crescente de visitantes e o discurso de independência começaram a incomodar o governo da Itália, que passou a vigiar a plataforma.

Apesar disso, Giorgio seguia firme. O projeto original previa cinco andares, mas apenas metade do primeiro foi concluída. Ainda assim, a ilha resistiu por 55 dias após sua inauguração.

A explosão que encerrou um sonho

Em 1969, o governo italiano decidiu acabar com o experimento. A Marinha tomou o controle da estrutura e iniciou a destruição.

Ao contrário do que mostra o filme inspirado na história, a Ilha das Rosas não foi explodida de uma vez só.

Foram necessárias duas rodadas de explosivos, aplicadas em dias diferentes, para causar danos significativos à estrutura.

Mesmo assim, a plataforma resistiu parcialmente — um testemunho da habilidade do engenheiro. O colapso final veio com outra tempestade, que afundou o que restava da construção.

Durante meses, partes da ilha ainda podiam ser vistas na superfície do Adriático.

O golpe final foi cruel: além de perder a ilha, Giorgio Rosa teve que pagar as despesas da operação militar que a destruiu.

Ele quitou a dívida aos poucos, com o salário de professor, profissão que passou a exercer depois do episódio.

Ilha das Rosas: da destruição ao renascimento nas telas

Décadas depois, a história de Rosa inspirou o filme “A Incrível História da Ilha das Rosas”, lançado pela Netflix.

O diretor Sydney Sibilia reconstruiu a plataforma em tamanho real — cerca de 400 metros quadrados — em uma gigantesca piscina de mar represado na ilha de Malta.

As filmagens enfrentaram dificuldades parecidas com as do próprio engenheiro, reforçando o quanto seu projeto havia sido ambicioso.

Mesmo com o fim trágico, a Ilha das Rosas continuou a despertar curiosidade. Quarenta anos depois, mergulhadores encontraram restos da plataforma no fundo do mar e levaram fragmentos à superfície.

Um deles, um simples tijolo, foi entregue a Giorgio com uma dedicatória simbólica: “Um pedacinho de um sonho para um grande sonhador.”

Giorgio Rosa morreu em 2017, aos 92 anos. Morreu sem sua ilha, mas com o reconhecimento de ter transformado um sonho improvável em um dos episódios mais extraordinários da engenharia e da liberdade humana.

Com informações de Portal Litoral Sul.

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Romário Pereira de Carvalho

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