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Ibama autoriza instalação de FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi na Bacia de Campos para o projeto de revitalização do Campo de Marlim da Petrobras

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 02/06/2022 às 16:59
O projeto de revitalização do Campo de Marlim da Petrobras avança ainda mais com a autorização concedida pelo Ibama para a instalação dos FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi, que serão implementados na região da Bacia de Campos pela estatal
Foto: FPSO Anna Nery/Yinson

O projeto de revitalização do Campo de Marlim da Petrobras avança ainda mais com a autorização concedida pelo Ibama para a instalação dos FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi, que serão implementados na região da Bacia de Campos pela estatal

Após uma longa espera, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) concedeu a licença necessária para a instalação dos FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi na Bacia de Campos, localizada entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, nesta terça-feira, (31/05). Esse é mais um passo importante para o projeto de revitalização do Campo de Marlim da estatal brasileira Petrobras, local no qual as plataformas serão instaladas neste ano.

FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi poderão ser instalados na Bacia de Campos após aprovação do Ibama e estatal avança na revitalização do Campo de Marlim

A estatal brasileira Petrobras dá mais um passo em busca da revitalização do Campo de Marlim, na Bacia de Campos, para a produção futura de combustíveis como o petróleo e gás natural. Isso pois o Ibama concedeu a licença de instalação para as plataformas FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi, que serão instaladas no local para início de produção previsto para o ano de 2023, após um longo projeto de obras que serão realizadas. 

Além disso, foi anunciado que ambas as plataformas FPSOs serão interligadas a um total de 77 poços após a finalização do projeto, sendo 14 novos e outros 63 que serão remanejados de plataformas já instaladas no campo e que serão descomissionadas.

E, com isso, a Petrobras conseguirá avançar ainda mais com o plano de revitalização do Campo de Marlim, na Bacia de Campos, com foco na retomada da produção de combustíveis até o ano de 2048, visando um crescimento no setor de óleo e gás nacional. 

Por fim, com a autorização do Ibama para a instalação das plataformas FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi, a produção no Campo de Marlim deverá ser expandida de forma significativa. Assim, a Petrobras espera que a produção passe de 45 mil barris de óleo equivalente por dia para cerca de 153 mil barris de óleo equivalente por dia.

O FPSO Anna Nery está sendo construído pela Yinson, enquanto que o FPSO Anita Garibaldi tem suas obras sob a responsabilidade da Modec, as quais investirão fortemente para a finalização das obras até o início de 2023. 

Revitalização do Campo de Marlim na Bacia de Campos proporcionará produção de 900 mil barris por dia após os investimentos milionários da Petrobras

A Petrobras está cada vez mais investida no projeto de revitalização do Campo de Marlim e a autorização do Ibama para a instalação dos FPSOs garantiu uma nova perspectiva de aceleração do projeto para a estatal. Isso pois a estatal anunciou nos últimos meses um investimento de US$ 16 bilhões na revitalização dos campos maduros da Bacia de Campos para a instalação de três novas plataformas e a interligação de mais de 100 poços, distribuídos entre os campos de Marlim e Roncador.

Assim, os FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi marcam o passo inicial da empresa para a retomada da produção no Campo de Marlim.

Ademais, a Petrobras prevê alcançar em 2026 um volume de exploração de 900 mil barris na Bacia de Campos e garantir ainda mais investimentos para a região do Rio de Janeiro e Espírito Santo no segmento de óleo e gás durante os próximos anos. 

Dessa forma, a diretora-geral da ANP entre 2012 e 2016, Magda Chambriard, afirmou que “Agora, além de municípios como Campos dos Goytacazes, Macaé e outros do Norte Fluminense terem perspectiva de aumento de arrecadação, esse será um aumento que se contrapõe ao declínio. E não é só o volume de recursos de royalties. Há também o pagamento de participações especiais, pagas por campos muito rentáveis”.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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