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Ibama aprova embarcações da Petrobras, mas licenciamento para perfuração na Foz do Amazonas ainda está pendente

Publicado em 30/07/2025 às 19:52
Ibama aprova embarcações da Petrobras para operação na Foz do Amazonas, mas perfuração só começa após simulação obrigatória de emergência ambiental.
Ibama aprova embarcações da Petrobras para operação na Foz do Amazonas, mas perfuração só começa após simulação obrigatória de emergência ambiental. Fonte: Eixos.
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Ibama aprova embarcações da Petrobras para operação na Foz do Amazonas, mas perfuração só começa após simulação obrigatória de emergência ambiental.

A Petrobras recebeu a aprovação do Ibama para utilizar seis embarcações no Plano de Emergência Individual (PEI) da perfuração do bloco FZA-M-59, localizado na bacia da Foz do Amazonas. A autorização foi concedida no dia 29 de julho, após vistorias realizadas no início do mês. No entanto, a estatal ainda depende da licença ambiental definitiva para dar início à perfuração em águas profundas, o que tem gerado preocupação diante do cronograma apertado.

A liberação parcial representa um avanço importante, mas a etapa essencial para o início da operação — a Avaliação Pré-Operacional (APO), um simulado de emergência para vazamento de petróleo — ainda não tem data marcada.

A indefinição pode impactar diretamente os planos da Petrobras, que tenta evitar atrasos diante da proximidade do vencimento do contrato da sonda de perfuração.

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Ibama libera embarcações da Petrobras com recomendações técnicas

Após inspeções realizadas entre os dias 7 e 13 de julho, o Ibama autorizou o uso das embarcações C-Viking, C-Warrior, Corcovado, Ilha das Flechas, Mr. Sidney e Ms. Virgie. Apesar da aprovação, o relatório final do instituto ambiental trouxe sugestões de melhorias.

Entre as orientações, foi destacada a importância da manutenção contínua dos braços aspersores de dispersantes — equipamentos utilizados para conter possíveis vazamentos de óleo. Essa exigência busca reforçar a segurança e minimizar os riscos ambientais durante as atividades marítimas.

Petrobras tenta antecipar reunião, mas Ibama mantém cronograma

Com pressa para iniciar a operação, a Petrobras solicitou a antecipação da reunião sobre a APO, marcada para 12 de agosto. A estatal chegou a pedir, em 24 de julho, que o encontro fosse antecipado para o dia 4. No entanto, o Ibama negou o pedido no dia seguinte.

Essa tentativa refletiu a preocupação da empresa com o tempo disponível para executar a perfuração, considerando que o contrato de locação da sonda vence em outubro e cada poço pode levar de quatro a seis meses para ser perfurado.

Estrutura já mobilizada reforça preparo da Petrobras

Mesmo antes da liberação final, a Petrobras já posicionou parte de sua estrutura logística. A empresa mobilizou o navio-sonda NS-42, da Foresea, que está na costa do Pará, além de três helicópteros, seis embarcações de emergência e seis embarcações voltadas ao atendimento da fauna em caso de incidente.

Também foram preparados dois Centros de Atendimento à Fauna — um em Oiapoque (AP) e outro em Belém (PA) —, com equipes especializadas para atuar em situações de emergência ambiental.

Licença ambiental ainda é o principal entrave para início da perfuração

Embora a aprovação das embarcações represente um passo positivo, o início da perfuração depende exclusivamente da licença ambiental emitida pelo Ibama, que só será concedida após a realização bem-sucedida da APO.

De acordo com a Superintendência de Exploração da Petrobras, a campanha prevê a perfuração de, no mínimo, oito poços no bloco FZA-M-59. A expectativa é que a simulação ocorra ainda em agosto, mas sem uma data confirmada, o cenário segue indefinido.

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Andriely Medeiros de Araújo

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