Hyundai Santa Fe e Kia Sorento não serão mais comercializadas na Europa. Versões híbridas dos SUVs sul-coreanos acabam de chegar ao mercado e prometem cumprir as normas de sustentabilidade.
Devido à implementação de regulamentações ambientais mais severas na Europa, fabricantes como Hyundai e Kia estão se adaptando às novas exigências. Especificamente no segmento de SUVs, as renomadas marcas sul-coreanas estão revisando suas linhas de produtos. Como resultado, modelos como o Kia Sorento e o Hyundai Santa Fe, atualmente disponíveis apenas com motores a gasolina ou diesel, serão descontinuados. Essa decisão reflete o compromisso crescente das montadoras com soluções mais sustentáveis e ecologicamente corretas.
Emissões de veículos devem sair dos 80 mg/km para 60 mg/km
A partir de 2025, conforme relatos da mídia coreana, as variantes convencionais de SUVs da Kia e Hyundai serão descontinuadas no mercado europeu, dando lugar exclusivamente a modelos eletrificados, incluindo versões híbridas e plug-in híbridas. Essa transição ocorre em resposta aos novos padrões estabelecidos pelas normativas Euro 7 da União Europeia.
Segundo o regulamento Euro 7, anunciado no final do último ano, todos os veículos de passageiros comercializados na Europa a partir de 2025 deverão reduzir as emissões de óxido de nitrogênio de 80 mg/km (padrão Euro 6) para 60 mg/km.
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Além disso, novos limites serão impostos para a emissão de partículas de microplásticos originadas do desgaste dos pneus. Pesquisas indicam que cada pneu pode liberar aproximadamente 4 kg de microplásticos no ambiente ao longo de sua vida útil. Quanto aos SUVs Kia Sorento e Hyundai Santa Fe, o encerramento das versões a combustão coincidirá com a mudança de geração do Kia Sorento e o facelift de meia-vida do recentemente lançado Hyundai Santa Fe.
Hyundai Santa Fe e Kia Sorento recebem motorização híbrida
O recém-revelado Kia Sorento na Coreia do Sul, nas suas versões híbrida e plug-in híbrida, apresenta um motor turbo de 1.6 litros com injeção direta de gasolina, capaz de produzir 180 cavalos de potência, e um motor elétrico de 47,7 kW. Juntos, eles geram 230 cavalos na configuração híbrida e 265 cavalos na versão plug-in híbrida.
O veículo também é equipado com um câmbio automático sequencial de seis marchas e possui tração integral (AWD). Ainda não disponível no Brasil, o Hyundai Santa Fe Hybrid 2024 utiliza o mesmo conjunto mecânico em suas versões eletrificadas. Segundo a Hyundai, o modelo atinge uma eficiência de 14,3 km/l nas versões AWD com rodas de 20 polegadas e 15,6 km/l nas versões com tração dianteira e rodas de 18 polegadas.
Vale destacar que, além da Hyundai e Kia, a Volkswagen decidiu interromper a venda de alguns de seus SUVs movidos a gasolina na Noruega a partir de 2024. Essa decisão é impulsionada pela crescente demanda por veículos elétricos e pelos incentivos governamentais à compra desses veículos, levando ao declínio progressivo dos modelos a gasolina nas ruas. Consequentemente, espera-se que todos os carros a combustão da Volkswagen sejam gradativamente retirados do mercado norueguês em um futuro próximo, conforme relatado pela mesma fonte.
Hyundai e Kia realizam avanços no mercado de elétricos
Hyundai e Kia anunciaram em outubro uma decisão significativa no mercado de veículos elétricos (EV) nos Estados Unidos: a adoção da tecnologia de carregamento da Tesla.
Com essa mudança, as duas empresas sul-coreanas se alinham a outras gigantes automobilísticas como Ford, GM e Nissan, integrando-se ao padrão de Carregamento Norte-Americano (NACS). Conforme informado, os novos modelos elétricos dessas marcas virão equipados com a porta de carregamento NACS a partir do último trimestre de 2024.
Esta iniciativa, conhecida como North American Charging Standard (NACS), marca a expansão do uso dos Superchargers da Tesla para além de seus próprios veículos. A integração de outras marcas ao ecossistema de carregadores da Tesla é parte de um acordo mais amplo com o governo dos EUA, que tem como objetivo a instalação de 500 mil carregadores de EVs em todo o país até o ano de 2030, facilitando e incentivando a transição para a mobilidade elétrica.