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Homem usa ChatGPT para comer de graça no McDonald’s por meses com um truque simples

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 15/01/2025 às 16:34
ChatGPT, McDonald's
Foto: Reprodução
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Um empresário britânico revelou que utilizou o ChatGPT para gerar reclamações falsas sobre o McDonald’s, obtendo mais de 100 refeições gratuitas ao longo de quase um ano.

Em uma situação digna de uma trama de filme, um jovem britânico encontrou uma maneira inusitada de garantir refeições gratuitas no McDonald’s por meses. O segredo? Um pouco de criatividade, paciência e a ajuda do ChatGPT.

O truque, simples e engenhoso, ganhou notoriedade e deixou muitos intrigados com o poder inesperado da inteligência artificial.

ChatGPT: mais do que um assistente digital

A maioria das pessoas enxerga o ChatGPT como um assistente para responder perguntas, criar textos ou resolver problemas técnicos.

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Ele já foi utilizado para desenvolver códigos, sugerir receitas e até auxiliar em decisões financeiras. Mas essa história revela um uso completamente novo: garantir fast-food sem pagar nada.

O ChatGPT é programado para entender e criar textos com base em solicitações específicas. Ele pode escrever uma carta formal, ajudar a elaborar um currículo ou até mesmo compor letras de música.

Entretanto, sua versatilidade permitiu que o britânico criativo descobrisse um jeito de enganar o sistema de feedback do McDonald’s.

O truque por trás do sanduíche grátis no McDonald’s

O plano começou com um simples recibo de compra. Quem frequenta o McDonald’s sabe que, no final de cada recibo, há um código para acessar uma pesquisa de satisfação.

Normalmente, preencher essa pesquisa rende cupons de desconto ou, em alguns casos, brindes. A maioria das pessoas ignora esse detalhe, mas o britânico enxergou uma oportunidade única.

Ele usava o código para preencher a pesquisa, mas com uma abordagem diferente. Em vez de escrever as reclamações por conta própria, ele pedia ao ChatGPT que redigisse textos convincentes sobre experiências negativas, como sanduíches mal preparados ou atrasos no atendimento.

A instrução era clara: “Crie uma reclamação convincente sobre um sanduíche abaixo da média.”

O resultado era uma narrativa bem estruturada, com detalhes suficientes para parecer autêntica, mas genérica o bastante para se encaixar em qualquer situação.

Com isso, ele enviava o feedback falso e, poucos dias depois, recebia cupons de compensação. Esses vouchers eram usados para conseguir novas refeições gratuitas, criando um ciclo aparentemente infinito.

A inteligência do plano

Para garantir que o esquema funcionasse, ele fazia ajustes periódicos nos textos gerados. Caso algum feedback fosse rejeitado, ele solicitava ao ChatGPT uma versão diferente, mais elaborada.

O processo era repetido até obter sucesso. Durante meses, ele conseguiu acumular dezenas de refeições sem gastar um centavo.

O segredo para manter o plano em funcionamento era a moderação. Ele alternava os dias em que enviava as reclamações e escolhia diferentes restaurantes da rede para não levantar suspeitas. A tática era eficiente, mas não passou despercebida para sempre.

O fim da festa

Após quase um ano de uso contínuo do truque, o McDonald’s começou a notar um padrão incomum. As reclamações frequentes associadas ao mesmo cliente chamaram a atenção da equipe local.

Em resposta, algumas unidades passaram a monitorar de perto o sistema de feedback e até colocaram avisos nos restaurantes incentivando avaliações positivas.

O golpe só veio à tona quando o próprio homem compartilhou a história em um podcast popular. Ele descreveu todo o processo com humor, mas a confissão acabou gerando repercussão.

A rede de fast-food, que até então não havia ligado os pontos, começou a investigar o caso com mais seriedade. Embora ele tenha perdido o acesso aos vouchers, sua criatividade deixou muitos impressionados.

Reflexões sobre o uso da IA

Apesar de ser uma história curiosa, o episódio levanta questões sobre o uso ético da inteligência artificial. O ChatGPT foi projetado para auxiliar em tarefas cotidianas, mas sua capacidade de criar textos realistas pode ser explorada de maneiras imprevistas. Até que ponto o uso dessa tecnologia para burlar sistemas pode ser considerado aceitável?

A situação destaca tanto a engenhosidade humana quanto os desafios que surgem com o avanço da tecnologia.

Ferramentas como o ChatGPT oferecem infinitas possibilidades, mas também exigem responsabilidade de quem as utiliza. Nesse caso, a linha entre criatividade e abuso de sistema foi claramente cruzada.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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