Um caso incomum de vandalismo chamou atenção das autoridades: um homem foi preso após arranhar intencionalmente 260 carros. Durante o interrogatório, ele admitiu que agia por inveja dos proprietários, motivado por ressentimento ao ver veículos caros e bem cuidados.
Em 2022, um homem de 28 anos foi preso na cidade de Karlsruhe, na Alemanha, após se apresentar voluntariamente à polícia. Ele confessou ter riscado cerca de 260 carros em poucos dias. Segundo as autoridades locais, o dano total ultrapassa 500 mil euros.
Carros de luxo foram os principais alvos
Entre sexta-feira e domingo, os veículos danificados estavam estacionados no centro da cidade. A maioria era de alto padrão. Segundo a polícia, os carros foram arranhados ou sofreram outros tipos de dano.
O próprio suspeito procurou a delegacia na segunda-feira e admitiu as ações. Quando questionado sobre o motivo, respondeu com uma palavra: inveja. A Polícia e o Ministério Público informaram que ele já tinha passagens anteriores e que havia saído da prisão em julho de 2021.
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O homem foi detido preventivamente e deve passar por uma audiência judicial.
No Brasil, riscar carro pode dar cadeia
A situação chama atenção não só pela quantidade de veículos atingidos, mas também pelas implicações legais. No Brasil, por exemplo, esse tipo de conduta é considerada crime. De acordo com o artigo 163 do Código Penal, danificar bens de terceiros é ilegal.
A pena prevista varia de um a seis meses de detenção, ou multa. Se houver agravantes, como violência, ameaça ou uso de fogo, a pena pode chegar a três anos, além de multa. Nesses casos, o crime passa a ser considerado “dano qualificado”.
Além das consequências criminais, a vítima pode entrar na Justiça para pedir indenização. Há precedentes.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal, por exemplo, já condenou uma mulher a pagar R$ 1.800 por danos materiais e mais R$ 3.000 por danos morais, após ela riscar propositalmente o carro de outra pessoa.