Uso de tecnologia de “jateamento” em terrenos inclinados ou solos em erosão, evita deslizamentos; além de contribuir com o meio ambiente pela baixa emissão de CO2, reduzindo em até dez vezes em comparação a logística tradicional
São Paulo, abril de 2022 – A Hidrossemeadura é, sem dúvida, a melhor opção de cobertura de solos desnudos por meio da utilização de espécies vegetais de rápido crescimento. Isso porque a tecnologia utilizada, ao invés de colocar placas de gramas em taludes ou obras, “pintam” os solo por meio de um equipamento de jateamento e mistura.
O que tem definido a hidrossemeadura como a “queridinha” do agro e empresas de infraestrutura rodoviária, urbana, ferroviária e mineração é justamente por ter uma aplicação mais veloz e prática nas obras, eliminando os riscos de erosão do solo, além de revestir a vegetação das obras para conter taludes e terrenos difíceis.
Estima-se que cada equipamento possa plantar até 30.000 m2 de vegetação por dia, sendo necessário menos de 45 dias para que gramados, forrações ou taludes sejam cobertos por uma vegetação forte.
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Este modelo de revegetação consiste na aplicação de um mix de sementes selecionadas de espécies herbáceas com ênfase em gramíneas, leguminosas, adubos químicos, adubos orgânicos, mulch de fibras de madeira e polímeros adesivos.
De acordo com Bruno Watanabe, CEO do Grupo VG – holding aceleradora de greentechs, considerada como um dos maiores grupos operacionais de hidrossemeadura do país -, ao dispensar o preparo do solo ou aplicação de mantas, o processo contribui diretamente para o meio ambiente . “Com o objetivo de reduzir as emissões de CO2 com fretes e deslocamentos, realizamos uma logística inteligente, através do plantio de sementes em mulch de fibra ao invés de placas de gramas ou mudas. Outra parte sustentável é que as mudas não necessitam de água potável, pois são plantadas em período de chuva”, explica
Tipos de Hidrossemeadura
A Hidrossemeadura VG tem buscado se adaptar às necessidades de seus clientes em diversas regiões do país. Embora ofereça diversas soluções de aplicações, existem dois tipos que são mais buscadas pelas empresas de infraestrutura rodoviária, urbana, ferroviária e mineração
- Grama Líquida – ideal para solos com pouca susceptibilidade a erosão e com inclinação máxima de 45°. A grama líquida é um processo de hidrossemeadura feita por jateamento de uma solução de alta viscosidade contendo sementes, fertilizantes, mulch de fibra de madeira com fixadores e aditivos.
- Biomanta Líquida – ideal para solos danificados, com susceptibilidade a erosão e inclinação acima de 45°. É um processo inovador de controle de erosão e revestimento vegetal de áreas críticas. Ela consiste em utilizar o processo de hidrossemeadura para aplicar ao solo um material de alta performance formado por mulch de fibra de madeira, polímeros hidroabsorventes e fixadores de origem mineral de alto desempenho. Este material, juntamente com os fertilizantes e sementes, quando aplicados, formam uma manta de fibras entrelaçadas e de alta coesão com o solo. Esta manta adere completamente ao solo formando uma camada protetora e meio de crescimento excelente para a vegetação semeada.
Biodiversidade e Bancos de Pólen
Vegetações florais são parte da regeneração e do equilíbrio de todo ecossistema. E o desenvolvimento de transgênicos na agricultura de alta escala, acelerou o crescimento das monoculturas, como no caso das produções de milho e soja. O assunto é polêmico por colocar em risco os polinizadores – e justamente por isso tem sido debatido.
Uma solução encontrada para solucionar o desafio é o desenvolvimento de “bancos de pólen”, plantio de vegetações com floração ao redor de rodovias e fazendas de energia solar, por exemplo, que beneficiam a “alimentação” e preservação dos polinizadores: geralmente insetos como abelhas, moscas, borboletas, mariposas, vespas, besouro e formigas, seres fundamentais ao futuro das próximas gerações.
Tecnologia x Segurança
Um dos diferenciais mais relevantes da hidrossemeadura é a segurança ao reduzir o índice de acidentes de trabalho no canteiro de obra, afinal dispensa trabalho em altura e reduz a exposição dos colaboradores em áreas de risco como margens de rodovias ou locais onde acontece movimentação de terra.
Vale ressaltar que essa diminuição de profissionais in loco graças à hidrossemeadura soluciona o desafio de profissionais ociosos, pois, em situações corriqueiras os engenheiros em campo permanecem nas obras aguardando e dependendo de aprovações da área de segurança do trabalho.
Sobre o Grupo VG – É a holding responsável por gerir e acelerar as greentechs Vertical Garden, ONE, G-BRANDS, Watanabe e Hidrossemeadura VG. Com mais de 4.500 projetos executados em paisagismo full service, conta com filiais na América do Sul, Norte e Europa. Sua metodologia é oferecer soluções em paisagismo, sustentabilidade e meio ambiente full service, contando com uma equipe de projetos multidisciplinar formada por arquitetos, engenheiros, biólogos, paisagistas, agrônomos, decoradores, comunicadores, publicitários, entre outros. É a única empresa com um ecossistema ativo para consolidar o setor de paisagismo no Brasil.
Fonte: Orto Comunicação