Voluntário indonésio, que resgatou o corpo da brasileira Juliana Marins após um acidente trilha do Monte Rinjani, tem vaquinha cancelada no Brasil após polêmica. Entenda!
Agam Rinjani se tornou um símbolo de coragem e empatia ao resgatar — ainda que no corpo — a brasileira Juliana. Sua ação emocionou o mundo. Mas uma iniciativa que visava homenageá-lo acabou em polêmica: a vaquinha de mais de meio milhão foi cancelada devido a cobrança de uma taxa pela plataforma organizadora, gerando reações adversas e resultando no cancelamento da vaquinha.
Quem é Agam Rinjani?
Agam Rinjani é um experiente alpinista natural de Makassar, na Indonésia, conhecido por suas incursões no Monte Rinjani, um vulcão ativo e desafiador na ilha de Lombok. Ele faz parte do chamado “Esquadrão Rinjani”, um grupo local que ajuda em resgates em terrenos complicados.
A ação que o transformou em herói
No dia 21 de junho de 2025, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, caiu cerca de 300–600 metros em uma encosta íngreme durante a trilha do Monte Rinjani. Vídeos de drones mostravam que ela ainda estava viva, com sinais de luz e gritos por ajuda. No entanto, equipes oficiais demoraram a alcançar o local devido ao clima, neblina e solo instável.
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Foi aí que Agam e sua equipe decidiram agir. Ele passou a noite segurando Juliana para evitar que ela deslize ainda mais, instalou âncoras e cordas – numa operação que durou cerca de 14 horas – até içar seu corpo no amanhecer. Em entrevista ao Fantástico, ele relatou: “O pior momento foi quando eu vi a Juliana… esperava que ela ainda estivesse viva”. Sua coragem e solidariedade emocionaram brasileiros e indonésios.
A vaquinha – do sonho à polêmica
Movidos pela coragem de Agam, brasileiros e o perfil “Razões Para Acreditar” lançaram, em parceria com a plataforma Voaa, uma vaquinha para arrecadar fundos em prol dele e dos voluntários. Em poucos dias, a campanha ultrapassou R$ 400 mil e chegou a R$ 522.305,53.
Mas surgiu forte reclamação: a plataforma cobra 20% do valor arrecadado (cerca de R$ 104 mil) para custos operacionais, divulgação e equipe.
Muitos doadores ficaram revoltados: “oportunismo puro“, afirmavam, defendendo que Agam não precisava de marketing – sendo a plataforma estava se aproveitando das doações.
Cancelamento e reembolso
Diante da pressão, ameaças e acusações de desinformação, Voaa e Razões Para Acreditar cancelaram a vaquinha em 29 de junho de 2025 – comunicaram o corte via Instagram. Foi anunciado que todo o valor seria devolvido automaticamente em 30 de junho, sem qualquer ação necessária pelos doadores.
Por que isso importa?
- Transparência essencial: o caso escancara como decisões sobre quem “tolhe” ou beneficia uma arrecadação podem gerar crise.
- Limites éticos: discute-se até que ponto uma plataforma pode descontar valores de uma campanha tão emocional — cobrando por serviços essenciais ou apenas “monopolizando a narrativa”?
- Solidariedade em debate: voluntários criaram até petição pedindo que o valor seja repassado para Agam, descontando apenas taxas bancárias.
E você? O que você acha dessa taxa nas vaquinhas?
Aos confuseiros se virem e façam uma vaquinha agora ,ja qe estavam achando ruim ,sempre cobraram de todos
Imagina a expectativa que ele estava…