Soldado brasileiro é exaltado pelo General Osório como o “Herói Negro”. Descubra a história do guerreiro mais temido do Exército Brasileiro na Guerra do Paraguai e seu legado de coragem.
O soldado mais temido do Brasil: Prepare-se para conhecer uma das histórias mais incríveis e inspiradoras da Guerra do Paraguai! Marcolino José Dias, o “Herói Negro”, um soldado que conquistou seu lugar como lenda no Exército Brasileiro. Imagine enfrentar sozinho dezenas de inimigos, tomar de assalto um forte paraguaio e, como se não bastasse, hastear a bandeira do Império do Brasil no topo. Isso mesmo, Marcolino fez tudo isso, com uma coragem que mais parece coisa de filme, mas aconteceu de verdade!
A maior guerra da América do Sul começou em 1864, quando o ditador paraguaio Solano López resolveu jogar alto e apreendeu o navio brasileiro Marquês de Olinda. Não satisfeito, invadiu Mato Grosso, dando início a um dos conflitos mais sangrentos do continente. E foi nesse caos que brilhou a estrela de Marcolino José Dias. Sua história não é só sobre bravura, mas também sobre resistência, determinação e o protagonismo dos soldados negros que marcaram época. Quer saber como ele se tornou o terror dos paraguaios e um verdadeiro símbolo de heroísmo? Fique por aqui e mergulhe nos detalhes dessa jornada épica que transformou um soldado em lenda!
Quem foi o soldado brasileiro exaltado pelo General Osório?
Durante intermináveis seis anos, o Império do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai se viram entranhados em uma guerra catastrófica que mudaria para sempre a história sul-americana. A Guerra do Paraguai, um dos maiores conflitos do século XIX, testemunhou feitos heroicos de homens e mulheres. Infelizmente, muitos desses feitos foram esquecidos, e pior, de forma proposital.
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O soldado mais temido do exército brasileiro Marcolino José Dias, que foi exaltado pelo General Osório, foi vítima desse esquecimento. Acredita-se que ele tenha nascido por volta de 1830. Ele também foi escravo, assim como seus pais. Seus donos seriam o casal Manoel José Dias e Maria Angélica Dias. Segundo algumas fontes, Marcolino conseguiu sua liberdade por volta de 1845.
A historiografia indica que Marcolino, mesmo sendo um negro ex-escravo, conseguiu seguir a carreira militar no exército, se tornando Sargento da Guarda Nacional na Bahia. Quando eclodiu a Guerra do Paraguai, Quirino Antônio do Espírito Santo, veterano da guerra da Independência da Bahia, propôs a criação de uma companhia militar formada apenas por voluntários negros.
Soldado mais temido do exército brasileiro fez parte dos Zuavos Baianos
A companhia foi batizada de Zuavos Baianos e esse nome era uma referência aos soldados franceses de infantaria que serviram na Argélia e em outros territórios árabes, nos séculos 19 e 20. Inclusive, o uniforme dessa companhia era igual aos dos franceses com calça bombacha vermelha, paletó azul bordado com galões dourados e pequeno boné vermelho.
Segundo estudos, onze companhias de Zuavos reuniram um efetivo total de 638 homens e, entre eles estava Marcolino, soldado brasileiro chamado de Herói Negro que assumiu o comando do 2º regimento dos Zuavos Baianos.
Esses bravos soldados do exército brasileiro lutaram em batalhas importantes da Guerra do Paraguai, como a “Batalha Uruguaiana”, “Batalha do Avaí”, a tomada do “Forte de Itapiru”, a “Batalha de Tuiuti” e a trágica “Batalha de Curupaty”, onde foram quase dizimados.
Mas de todas as batalhas do exército brasileiro, o soldado mais temido entrou para a história militar do Império do Brasil, exaltado pelo General Osório, após seu feito na Batalha de Curuzu.
Quem foi General Osório?
O General Osório, cujo nome completo era Manuel Luís Osório, é uma das figuras mais icônicas da história militar brasileira. Nascido em 10 de maio de 1808, na cidade de Nossa Senhora da Conceição do Arroio, atual Osório, no Rio Grande do Sul, ele teve uma trajetória marcada por bravura, liderança e lealdade à pátria. Ingressou no exército ainda jovem, participando ativamente de momentos cruciais da história do Brasil, como a Guerra da Cisplatina, a Revolução Farroupilha e, mais tarde, as Guerras Platinas.
No entanto, foi na Guerra do Paraguai (1864-1870) que Osório consolidou seu legado como um dos maiores líderes militares do país. Sua estratégia aguerrida e seu carisma o tornaram uma inspiração para os soldados sob seu comando, ganhando o respeito tanto de aliados quanto de adversários.
Osório era conhecido não apenas por sua coragem no campo de batalha, mas também por sua humanidade e preocupação com seus subordinados, qualidades que o fizeram ser querido pelo exército. Após sua carreira militar, foi agraciado com o título de Marquês do Herval, em reconhecimento por seus serviços ao Brasil.
Sua trajetória é um símbolo de bravura e dedicação à nação, sendo reverenciado até hoje como um herói nacional e patrono da cavalaria do Exército Brasileiro.
O ato crucial do “Herói negro” para ser exaltado pelo General Osório
No meio da intensa batalha, tiros e explosões, o soldado brasileiro exaltado pelo General Osório, subiu sobre as costas de um de seus soldados e pulou a muralha para o lado de dentro do forte, onde havia dezenas de soldados do exército paraguaio.
O “Herói negro” iniciou uma luta corporal com os paraguaios, onde os derrotou, tirou a bandeira do Paraguai do forte e hasteou a bandeira do Brasil.
O feito heroico do soldado mais temido do exército brasileiro foi honrosamente mencionado pelo Comandante Geral das Forças Armadas Brasileira, General Osório, como o “Herói Negro”. Sua coragem foi notícia na imprensa do Rio de Janeiro e Salvador. Em 1867, Marcolino foi servir no 8º Corpo de Voluntários da Pátria. Naquele ano, ainda foram concedidas a ele honras de posto de Capitão do Exército e Alferes da Guarda Nacional.
Ficou há pensar… Temos tantos heróis do passado lembrados e até feriado nacional. E quanto a este bravo herói nunca vhouvir falar, deveríamos ter um dia em comemoração a ELE,Marcolino Dias ,soldado,Sargento, Capital e por fim Alferes.
Vendo os comentários e rindo muito. Qualquer assunto agora vira baboseira de milico X comuna. A única observação que faço é a seguinte: não interessa seu posicionamento político e ideológico, se é Bolsonaro ou Lula, não importa aqui. O que importa é o que você quer deixar como legado. O herói nacional aqui, escravizado com o aval do governo da época, libertado por seus próprios meios, passou sua vida lutando pelo país como VOLUNTÁRIO. Hoje eu só estou vendo guerreiros voluntários brasileiros só lá na Ucrânia, espero estar errado (nem vou falar do outro lugar senão vira mais um fla-flu ideológico). Será que algum desses lacradores aí teriam essa mesma vontade de fazer a diferença ao invés de ficar de mimimi e arrotando frases de efeito jogando a culpa em políticos?
Herói negro não, BRASILEIRO, como todos os aqueles que se identificam com a genomica dessa nação, independente da contribuição da origem étnica.