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Herança da avó rende dor de cabeça: presidente da Ferrari paga R$ 1,1 bilhão e terá de prestar serviços comunitários

Publicado em 12/09/2025 às 18:09
Ferrari, Multa
Imagem ilustrativa: IA
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John Elkann e irmãos pagarão 183 milhões de euros e herdeiro da família Agnelli cumprirá um ano de serviços sociais para encerrar disputa

O empresário John Elkann, presidente da Ferrari e da Stellantis, chegou a um acordo com o Ministério Público de Turim para encerrar uma disputa fiscal que já durava anos. A negociação envolve não apenas o pagamento de valores bilionários, mas também a realização de serviços comunitários por parte do herdeiro da família Agnelli.

Pelo acerto, John e seus irmãos, Lapo e Ginevra, terão de pagar 183 milhões de euros, cerca de R$1,1 bilhão.

Além disso, John deverá dedicar um ano a trabalhos sociais. A decisão ainda depende de homologação judicial, mas já foi validada pela promotoria local.

Origem da controvérsia

A disputa fiscal está ligada à herança de Marella Caracciolo, avó de John, avaliada em aproximadamente 800 milhões de euros.

Segundo as autoridades italianas, parte desse patrimônio não foi declarada de maneira adequada, o que motivou a abertura de uma investigação criminal contra os três irmãos.

O caso ganhou força porque também se conecta a brigas familiares iniciadas após a morte de Gianni Agnelli, ex-presidente da Fiat e avô de John, em 2003.

Margherita, mãe de Elkann, contestou acordos de 2004 e alegou que seus cinco filhos do segundo casamento haviam sido prejudicados.

Esse impasse abriu caminho para que a Receita e o Ministério Público investigassem a divisão do espólio.

Bloqueio de bens e investigação

Durante o processo, a Justiça chegou a bloquear cerca de 75 milhões de euros em bens e valores atribuídos aos irmãos.

A medida visava garantir a cobrança de tributos e possíveis penalidades caso fosse confirmada a acusação de evasão fiscal.

No entanto, com o pagamento acertado agora, a ação penal deixa de existir. O acordo encerra a investigação sem que os acusados tenham de admitir culpa, algo previsto na legislação italiana.

Multa e punição simbólica

Além da multa bilionária, o compromisso prevê que John Elkann cumpra serviços comunitários por um ano.

Essa obrigação é incomum em casos que envolvem grandes empresários, mas foi aceita pelo presidente da Ferrari para encerrar o processo.

Os trabalhos deverão ser realizados em instituições sociais, como casas de repouso ou centros de tratamento de dependência química. A escolha do local será definida em conjunto com as autoridades.

Encerramento de um capítulo

O acordo representa o fim de uma disputa que expôs fragilidades internas de uma das famílias mais poderosas da Europa.

Embora a multa seja elevada, o desfecho evita um processo longo e preserva a imagem de John, dono da Ferrari, cujo patrimônio pessoal é estimado em US$2,8 bilhões, aproximadamente R$15 bilhões.

Com informações de Xataka

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Romário Pereira de Carvalho

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