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Harley-Davidson vê risco de ‘naufragar’ com motos grandes e caras — por isso aposta em modelo acessível para tentar reconquistar espaço perdido

Publicado em 27/08/2025 às 21:30
Harley-Davidson, Harley, Motos caras
Imagem: Harley-Davidson
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Harley-Davidson aposta na Sprint, moto pequena e acessível de US$ 6 mil, para reconquistar iniciantes e jovens motociclistas no mercado global

A Harley-Davidson quer voltar a ser uma marca acessível. Por anos, ela ficou presa à imagem de motos pesadas e caras, voltadas para um público restrito. Agora, busca outro caminho. Sua nova aposta tem nome: Sprint. Uma motocicleta pequena, simples e com preço estimado em US$ 6 mil, o equivalente a R$ 32,5 mil. O lançamento está previsto para 2026.

O desafio da Harley-Davidson

O mais importante é que a Harley reconhece a necessidade de mudança. Em Milwaukee, há a percepção de que insistir apenas em modelos de alta cilindrada leva a um impasse comercial.

Kolja Rebstock, vice-presidente de mercados internacionais, foi direto: “Perdemos volume quando paramos de vender as Sportsters. O desafio é claro: como lançar motocicletas pequenas que ofereçam benefícios e atraiam novos motociclistas?”.

Portanto, a Sprint chega com a missão de ocupar esse espaço vazio e reabrir as portas para iniciantes e jovens interessados em uma moto de identidade norte-americana.

Resgate do passado

A escolha do nome não é por acaso. Nos anos 60, a Harley já produziu a Sprint em parceria com a italiana Aermacchi. Eram motocicletas leves e competitivas, que brilharam nas pistas de terra.

A nova versão não será uma cópia da Street 750, fracasso de uma década atrás. A ideia é um projeto totalmente novo, mas com a mesma alma esportiva de outrora.

Além disso, se o plano funcionar, a Harley pretende repetir esse sucesso, não nas corridas locais, mas nas vendas de concessionárias espalhadas pelo mundo.

Estratégia de produção

Ainda não existem dados técnicos oficiais. Também não está claro onde a moto será fabricada. Mas tudo indica que seguirá a receita usada nas X350 e X500, produzidas na Ásia.

A produção pode ocorrer na Tailândia ou até em colaboração com uma fabricante chinesa. A meta é reduzir custos e facilitar o acesso. Porque o público-alvo dificilmente pagaria caro por uma Harley tradicional.

Além disso, a marca já testa essa fórmula na Índia, em parceria com a Hero MotoCorp, com a X440. O modelo abriu caminho para a estratégia global.

Rejuvenescimento da imagem

A mudança não se resume a um único lançamento. A Harley já ousou com a Pan America 1250, entrando no segmento de trilhas.

E prepara também sua presença nos bastidores da MotoGP, com equipamentos de competição a partir de 2026.

A Sprint, portanto, simboliza o primeiro passo de uma virada. Uma Harley pensada para todos. Resta saber se, desta vez, dará certo.

Com informações de Xataka.

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Romário Pereira de Carvalho

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