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Há exatos 55 anos primeiro homem pisava na Lua! Sergio Sacani revela a chocante verdade sobre a tradicional pergunta: ‘por que nunca voltamos?’

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 20/07/2024 às 14:13
Há exatos 55 anos, primeiro homem pisava na lua! Sergio Sacani explica porque nunca voltamos para lá. (Imagem: reprodução)
Há exatos 55 anos, primeiro homem pisava na lua! Sergio Sacani explica porque nunca voltamos para lá. (Imagem: reprodução)

Há 55 anos, o homem pisou na Lua pela primeira vez! Descubra por que nunca voltamos e como a missão Artemis pode revolucionar o futuro da exploração espacial.

No dia 20 de julho de 1969, o mundo testemunhou um dos maiores feitos da humanidade: Neil Armstrong, a bordo da nave Apollo 11, tornou-se o primeiro homem a pisar na Lua.

Esse evento histórico marcou o ápice da Corrida Espacial entre Estados Unidos e União Soviética, em pleno contexto da Guerra Fria. Embora os soviéticos tenham sido os primeiros a sair da órbita terrestre, foi a bandeira americana que foi fincada no solo lunar.

A missão Apollo 11 começou com o lançamento da nave da Estação Espacial Kennedy, na Flórida, em 16 de julho de 1969. A tripulação era composta pelos astronautas Buzz Aldrin, Michael Collins e Neil Armstrong, sendo este último o humano famoso por ter sido o primeiro a pisar na lua.

Por que nunca voltamos para a Lua?

Em uma entrevista ao podcast Minuto Jovem, Sergio Sacani, geofísico e youtuber brasileiro, explicou que a ausência de novas missões tripuladas à Lua tem razões geopolíticas e financeiras. Nesse sentido, ele relata que durante a Guerra Fria, a corrida espacial era uma questão de prestígio nacional.

Primeiro, por que o homem foi para a lua naquela época? Porque o mundo vivia a Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, e cada país queria demonstrar maior poderio. Não havia maior demonstração de poder do que pisar na lua. Por conta disso, os EUA investiram muita grana na NASA”m disse.

“Após o sucesso do Apollo 11, o interesse público e governamental diminuiu significativamente”, disse Sergio Sacani, destacando que, apesar do sucesso inicial, as missões subsequentes não despertaram o mesmo entusiasmo.

“A Apollo 12, por exemplo, teve pouca audiência, e a Apollo 13 só ganhou notoriedade por causa do acidente que quase resultou em desastre”, acrescentou ele. Outros pontos destacados pelo youtuber e geofísico são os custo das missões e a mudança de foco

“O alto custo das missões lunares foi um fator decisivo para a interrupção do programa Apollo”, disse ele, relatando que a Nasa dependia de financiamento público, e os congressistas americanos precisavam justificar esses gastos para seus eleitores.

Nesse sentido, a falta de interesse público tornou difícil obter aprovação para continuar investindo em missões lunares. Além disso, as prioridades mudaram após o fim da Corrida Espacial. Conforme a Nasa, enquanto as primeiras missões tiveram enorme audiência e repercussão, as subsequentes perderam o interesse popular, tornando difícil justificar os enormes custos.

A transição para novas missões espaciais

Após o fim do programa Apollo, a Nasa voltou seus esforços para a construção de estações espaciais. Segundo relatos históricos, Werner von Braun, um dos principais engenheiros do programa Apollo, defendia a exploração de Marte.

No entanto, questões militares e estratégicas levaram o governo americano a investir em estações espaciais em vez de novas missões lunares. A estação espacial tornou-se o novo foco, deixando a Lua de lado.

A redescoberta da Lua: água e hélio-3

Nos últimos anos, novas descobertas renovaram o interesse pela Lua. Uma sonda indiana, equipada com sensores da Nasa, detectou a presença de água na Lua. De acordo com Sérgio Sacani, isso abriu possibilidades para o uso do H2O lunar como combustível e oxigênio para futuras missões.

A descoberta de água mudou a perspectiva sobre a Lua, de um lugar estéril para um potencial recurso estratégico”, afirmou ele, acrescentando que a descoberta de hélio-3, um isótopo raro que poderia revolucionar a fusão nuclear, tornou a Lua um alvo atraente para exploração.

“Hélio-3 é visto como uma solução potencial para os desafios da fusão nuclear, oferecendo uma fonte de energia limpa e quase ilimitada”, afirma. Conforme estudos recentes, o hélio-3 é abundante na superfície lunar, tornando a exploração economicamente viável e cientificamente interessante.

A missão Artemis e o futuro da exploração lunar

De acordo com as informaões, atualmente, a Nasa está planejando a missão Artemis, que visa retornar à Lua e estabelecer uma presença humana sustentável. Com novas tecnologias e descobertas, a Lua não é mais vista apenas como um destino para uma simples visita.

Agora, ela representa um potencial ponto de partida para futuras missões espaciais, incluindo viagens a Marte. A missão Artemis promete inaugurar uma nova era na exploração espacial, focando na sustentabilidade e no uso de recursos lunares para facilitar futuras explorações.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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