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Guiana e Suriname: uma nova potência em GNL? Como a América do Sul pode surpreender o mercado gobal até 2030

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 13/11/2024 às 12:18
Plataforma de exploração de GNL ao pôr do sol no oceano com a frase "Novas potências em GNL na América do Sul!"
Plataformas de gás natural liquefeito (GNL) no oceano ao pôr do sol, representando o desenvolvimento do setor na América do Sul.

Guiana e Suriname prestes a dominar o GNL, enquanto o Brasil ainda não explora a Margem Equatorial

Guiana e Suriname estão prontos para surpreender o setor global de GNL com suas imensas reservas offshore. Esses países, se investirem em regulamentações específicas e incentivos, podem se tornar, já nos próximos anos, referências em exportação de gás natural. Portanto, tudo indica que se aproximarão do nível de grandes exportadores, como Estados Unidos e Catar, se continuarem aproveitando esse potencial.

Custos reduzidos e vantagem geográfica

Com reservas abundantes e uma localização estratégica, Guiana e Suriname conseguem oferecer GNL a custos competitivos para toda a América Latina, Caribe e até Ásia. Com isso, eles podem se beneficiar de menores custos de transporte e uma proximidade vantajosa, essencial para atender à crescente demanda asiática, que tende a buscar cada vez mais alternativas limpas.

Produção de petróleo e gás em rápida expansão

A Guiana já registra uma produção significativa no bloco Stabroek, que é operado pela ExxonMobil, e o Suriname avança com o projeto GranMorgu da TotalEnergies. Esses números impressionam e sinalizam um cenário promissor para esses países, que, ao diversificar sua produção, se posicionam como novos gigantes na indústria de energia.

Reservas de gás natural: a próxima grande aposta

Além disso, Guiana e Suriname têm grandes reservas de gás natural, o que atrai o interesse de empresas como a Petronas. Assim, é provável que esses países avancem com uma infraestrutura flutuante de GNL, o que pode impulsionar ainda mais sua capacidade de exportação, especialmente para a Ásia e América Latina.

Desafios regulatórios a superar

Entretanto, desafios regulatórios e a ausência de políticas fiscais claras ainda podem dificultar o desenvolvimento do setor. Dessa forma, para garantir investimentos, ambos os países precisam estabelecer uma estrutura regulatória transparente, essencial para impulsionar os projetos e atender a demanda global por GNL de forma competitiva.

Uma nova oportunidade para a América Latina

Com potencial para se consolidarem até 2030, Guiana e Suriname poderão atender à crescente demanda mundial por GNL e, assim, fortalecer o mercado de energia da América Latina. Com isso, o setor de GNL na região pode alcançar uma nova fase, competindo com grandes exportadores e beneficiando toda a economia local.

O potencial transformador de Guiana e Suriname

Dessa forma, Guiana e Suriname estão prontos para transformar o mercado global de GNL com suas reservas abundantes, proximidade geográfica e foco em políticas de incentivo. Em resumo, esses países têm a oportunidade de atrair grandes investimentos, aumentar sua competitividade e consolidar-se como grandes exportadores, oferecendo ao mercado uma opção vantajosa e estratégica de gás natural.

Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, com foco em petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração e economia. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo.

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