A companhia chinesa CTG planeja aplicar mais de R$ 3,7 bilhões em investimentos em parque eólico na Paraíba, gerando milhares de novos empregos na região.
Na última quinta-feira (17), João Azevêdo, governador da Paraíba, esteve presente em uma reunião com representantes da CTG, empresa da China que é líder mundial em energia limpa, com atuação em mais de 40 países. Os executivos discutiram sobre as atividades da empresa na Paraíba com um investimento de R$ 3,7 bilhões e geração de mil empregos no estado.
Paraíba possui grande potencial para produção de energia eólica
A iniciativa é para o começo da construção do Complexo Eólico Serra da Palmeira, que conta com municípios como Picuí, São Vicente do Seridó, Baraúna, Nova Palmeira e Pedra Lavrada. A expectativa é que já em outubro, após as vistorias e liberações das licenças, a obra da CTG comece, gerando milhares de empregos.
O chefe do Executivo estadual ressaltou que os projetos de energias renováveis que chegam ao estado sempre são acolhidos pelo Governo da Paraíba.
- Estado brasileiro sem ferrovia pode finalmente ganhar sua PRIMEIRA estrada de ferro
- Túnel subaquático no Brasil ligará 11 municípios! Obra com 29 metros de profundidade custará R$ 1 bilhões e gerará 11 MIL empregos
- Erro de computador no banco cria dinheiro infinito e transforma garçom em milionário com R$ 6 milhões em apenas 4 meses
- Forças Armadas contratam militares aposentados com custo de R$ 800 MILHÕES por ano e salários de até R$ 47 mil por mês
Segundo o governador, estes projetos são incentivados e o estado busca fazer com que eles aconteçam de forma rápida. A paraíba conta com um enorme potencial para a energia eólica. Não há dúvida que o Nordeste será a região que mais produzirá hidrogênio verde.
O governo tem dado uma atenção maior a esta área de energias renováveis. E estes projetos também devem servir a sociedade com ações sociais que tragam melhorias na qualidade de vida da população. Azevêdo destaca que foi recentemente à China, onde foram estabelecidas diversas parcerias com o governo da Paraíba.
Conheça o projeto eólico da CTG na Paraíba
No Brasil, a CTG atua em 12 estados, com 17 usinas hidrelétricas, 12 parques eólicos e um parque solar. A empresa é considerada a terceira maior geradora de energia do Brasil. O vice-presidente de Engenharias Renováveis da CTG, Li Changjing, comentou que veio com o objetivo de começar as atividades de diversificação da empresa no país.
Na Paraíba, a empresa implantará o Complexo Eólico Serra da Palmeira. A companhia já está na reta final de preparação para começar as obras. Será um momento marcante, visto que a CTG está prestes a completar 10 anos no país e busca fazer o lançamento da obra como forma de celebrar esta data.
O projeto eólico Serra da Palmeira, que criará milhares de empregos, está localizado na cidade de Picuí e conta com R$ 3,7 bilhões de investimentos. A usina eólica contará com 36 aerogeradores em Picuí, 33 em Nova Palmeira, 25 em Pedra Lavrada, 10 em São Vicente do Seridó e 4 em Baraúna.
Segundo Lucas Sanches, diretor de Engenharias Renováveis, este projeto é o maior que a empresa construirá fora da China. Conta com um impacto econômico significativo para o estado, gerando cerca de mil empregos.
A empresa está gerando ações sociais na região e gerando benefícios às comunidades da área. No total, serão R$ 18 milhões em investimento social e R$ 20 milhões em programas ambientais e arqueológicos. Também estiveram presentes na reunião Diego Lellis de Carvalho, Coordenador de Meio Ambiente da CTG e Carlos Nascimento, Gerente de Implementação de Renováveis da CTG.
Energia eólica na Paraíba
A Paraíba, que é uma Unidade da Federação de dimensões relativamente pequenas, importa cerca de 60% da energia que consome, além de ter cerca de 90% de sua capacidade de geração atrelada à fontes térmicas, distanciando enormemente o Estado do restante do país.
A Paraíba apresenta ótimas condições geográficas para a instalação de parques eólicos. Além das condições de vento favoráveis, o Estado conta com diversas áreas com relevo adequado à implantação de aproveitamentos eólicos.