Greve do transporte público em Juiz de Fora começa terça (16) após impasse salarial com o Consórcio Via JF
Greve no transporte público de Juiz de Fora: o que muda para a população
Os trabalhadores do transporte público de Juiz de Fora decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da meia-noite da terça-feira (16). A paralisação foi aprovada em assembleia da categoria na última quinta-feira (11), após meses de negociações salariais sem acordo com as empresas do setor, incluindo o Consórcio Via JF.
A medida, que seguirá os trâmites legais, prevê a manutenção do número mínimo de ônibus em circulação, conforme determina a legislação. Ainda assim, a rotina de milhares de passageiros será diretamente impactada já no início da próxima semana.
Por que os trabalhadores decidiram pela paralisação
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (Sintrro), o impasse nas negociações salariais foi o principal motivo da decisão. As tratativas vêm ocorrendo desde julho, com intermediação da Gerência Regional do Trabalho, mas sem avanços significativos.
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O sindicato informou que publicou o edital de greve, notificando tanto os órgãos competentes quanto a população de Juiz de Fora. “Estamos dentro da legalidade e vamos manter o mínimo de ônibus nas ruas, como exige a lei”, ressaltou a entidade.
Posição do Consórcio Via JF
O Consórcio Via JF, responsável pelo transporte coletivo urbano da cidade, afirmou em nota que a publicação do edital de greve o surpreendeu. O grupo ressaltou que mantém as negociações em andamento sob a mediação da Gerência Regional do Trabalho.
Segundo o consórcio, já apresentou uma proposta que patrões e trabalhadores analisam em conjunto, e espera que a reunião marcada para segunda-feira (15) traga uma solução antes da paralisação total.
O que diz a Prefeitura de Juiz de Fora
A Prefeitura de Juiz de Fora também se manifestou sobre o caso. Em resposta à imprensa, declarou que respeita a mobilização dos trabalhadores e espera que as negociações avancem para evitar maiores transtornos.
Segundo o Executivo municipal, o transporte público é essencial para o deslocamento diário da população e, por isso, a administração acompanha de perto os desdobramentos das conversas entre o sindicato e o Consórcio Via JF.
Impacto da greve no transporte público
Com a greve confirmada, milhares de usuários do transporte coletivo devem enfrentar atrasos, longas esperas e lotação nos ônibus que permanecerem em circulação. O movimento acontece em um momento de alta demanda nos horários de pico, o que aumenta a preocupação de passageiros que dependem exclusivamente do transporte público.
Especialistas em mobilidade urbana alertam que, em situações como essa, o diálogo entre as partes é essencial para evitar um colapso no sistema de transporte da cidade.
Perspectivas e próximos passos
A assembleia que definiu a greve mostrou a insatisfação da categoria, mas ainda há margem para negociação. Caso a reunião de segunda-feira (15) resulte em um consenso, o início da paralisação poderá ser suspenso.
Até lá, a população precisa se preparar para mudanças na rotina e deve acompanhar as atualizações do sindicato, da prefeitura e do Consórcio Via JF sobre as linhas que funcionarão durante a greve