O sindicato informa que irão cruzar os braços nas refinarias e nas plataformas de petróleo da Petrobras em Maio

O anúncio da Petrobras sobre a privatização das refinarias  Presidente Getúlio Vargas (Repar-PR), Alberto Pascoalinie (Refap-RS), Abreu e Lima (PE) e a Rlam, na Bahia, causou muito confusão esta semana e desencadeou a fúria de movimentos sindicais e petroleiros ligados a estatal, logo após o pronunciamento de Pedro Parente. Petroleiros já se organizam para realizar uma paralisação geral nacional em repudio a esta medida, na tentativa de reverter esta decisão.

O presidente do Sindipetro PR/SC, Mário Dal Zot, declarou guerra contra Pedro Parente e promete paralisações jamais vistas. Neste momento, estão acontecendo reuniões e assembleias para resolver quais seriam as melhores formas lançar a greve, que segundo Mario, pode ser por tempo indeterminado

Fernando Maia, atual diretor da FUP, deseja fazer uma greve igual ou maior do que ocorreu em 1995, que também mirava o embargo de possíveis privatizações da Petrobras. Naquele tempo, quem estava na presidência do Brasil era o Fernando Henrique Cardoso. Os petroleiros aderiram a greve e interromperam as atividades nas plataformas, unidades administrativas da Petrobras, terminais de distribuições e refinarias.

O lançamento da greve geral nacional contra as privatizações das refinarias da Petrobras, deve acontecer após às assembleias entre os dias 30 abril  à 12 de maio, de acordo com a FUP. O Consórcio Keuri Método formado com o objetivo de finalizar as obras do Comperj, solta um comunicado oficial sobre o início das contratações e as formas de como serão recebidos os currículos para a construção da UPGN, leiam a matéria aqui e peguem a informação em primeira mão.