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Governo vai incluir mais estados em projeto de 80 BILHÕES que visa usar ferrovias para interligar toda a América do Sul e gerar 14 MIL empregos

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 24/09/2024 às 00:30
Atualizado em 23/09/2024 às 23:47
Governo vai investir R$ 80 bilhões em ferrovias para integrar a América do Sul, criando até 14 mil empregos diretos e indiretos.
Governo vai investir R$ 80 bilhões em ferrovias para integrar a América do Sul, criando até 14 mil empregos diretos e indiretos.

Com um investimento de R$ 80 bilhões, o governo federal busca revolucionar o transporte no Brasil e interligar a América do Sul com ferrovias modernas. A promessa é de 14 mil empregos e uma infraestrutura de ponta.

Prepare-se para uma nova fase de investimentos gigantescos no Brasil! O governo federal está se movimentando para integrar estados que foram deixados de fora de um projeto ambicioso que promete mudar a infraestrutura do país e interligar a América do Sul através de ferrovias.

Com a promessa de gerar milhares de empregos e modernizar o transporte, essa iniciativa pode transformar o cenário econômico brasileiro, mas muitos ainda não sabem dos detalhes que tornam esse projeto tão impactante.

Segundo fontes internas do governo, essa nova fase traz uma proposta que vai muito além das fronteiras nacionais.

A promessa é de um investimento colossal que pretende não apenas melhorar a logística interna, mas também conectar o Brasil a seus vizinhos sul-americanos.

O valor previsto ultrapassa R$ 80 bilhões, e a expectativa é que esse montante possa gerar até 14 mil empregos direta e indiretamente, conforme o andamento das obras. O foco está em expandir o modal ferroviário, um setor que ficou em segundo plano por muitos anos.

Inclusão de novas regiões e expansão das rotas

Segundo o canal CNN Brasil, o governo federal anunciou que as regiões Nordeste e Sudeste, além de Goiás e Tocantins, finalmente serão incluídas no projeto ferroviário que visa interligar toda a América do Sul.

De acordo com o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), comandado por Simone Tebet, o plano original deixava esses estados de fora, mas a nova fase, que começou a ser desenhada em setembro de 2024, busca corrigir isso.

Na terceira fase do programa, o governo pretende incluir no mapa as rotas que ligam esses estados ao projeto principal, utilizando ferrovias como base. A Ferrovia Norte-Sul, com seus 2.257 km, será uma das protagonistas dessa expansão.

Ela vai do Porto de Itaqui (MA) até o Porto de Santos (SP), cruzando os estados de Goiás e Tocantins. Além disso, outros projetos como a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO), a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), e a Transnordestina também fazem parte desse planejamento.

Investimentos bilionários e geração de empregos

O novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) prevê um investimento de R$ 80 bilhões, sendo R$ 53 bilhões exclusivamente para o setor ferroviário.

Esse montante será usado para a construção de mais de 3 mil km de novas ferrovias, com o objetivo de reduzir custos de transporte e melhorar a competitividade internacional.

A modernização das rodovias, como a duplicação da BR-163 no Mato Grosso e da BR-101 no Nordeste, também faz parte do pacote.

De acordo com especialistas do setor, cada bilhão investido tem o potencial de gerar 14 mil empregos diretos e indiretos.

Se tudo sair como planejado, isso pode resultar em cerca de 1 milhão de novos postos de trabalho até a conclusão do projeto, tornando-se uma das maiores iniciativas de geração de emprego no país nos últimos anos. Contudo, esses números são estimativas e podem variar conforme o ritmo das obras.

Desafios e impasses no caminho

Embora o projeto seja grandioso, há desafios que podem atrasar sua implementação. O licenciamento ambiental, a captação de recursos privados, e o cumprimento dos cronogramas são pontos que o governo ainda precisa ajustar para garantir o sucesso do projeto.

Além disso, algumas ferrovias, como a FIOL e a Transnordestina, enfrentam impasses que devem ser resolvidos antes que a construção avance de maneira efetiva.

Para tratar desses desafios, uma comissão interministerial foi criada, composta por 12 pastas, incluindo os Ministérios dos Transportes e do Meio Ambiente.

Essa comissão será responsável por articular os diferentes setores envolvidos, garantindo que os impasses possam ser superados.

Impacto ambiental e o futuro sustentável com as ferrovias

Outro aspecto que o governo destaca é o impacto ambiental positivo que as ferrovias podem trazer. A aposta no modal ferroviário visa não apenas reduzir custos logísticos, mas também contribuir para a descarbonização da economia brasileira.

Com menos caminhões nas estradas e mais trens transportando mercadorias, o Brasil pode avançar rumo a um transporte mais sustentável, alinhado com as metas globais de redução de emissões de carbono.

Além das ferrovias, a cabotagem (transporte marítimo entre portos do mesmo país) e as hidrovias são alternativas que também estão sendo estudadas para integrar os estados ao plano ferroviário.

Segundo o Ministério do Planejamento, a decisão final sobre qual modal será priorizado em cada região depende de negociações com os estados, que serão ouvidos antes de qualquer decisão definitiva.

O que esperar para os próximos anos?

O governo federal está apostando pesado na integração regional e na modernização da infraestrutura de transporte no Brasil, visando não apenas o crescimento econômico interno, mas também a criação de um corredor logístico que pode transformar a América do Sul.

O sucesso desse plano depende de uma série de fatores, como o cumprimento dos prazos, a atração de investidores privados, e a superação de obstáculos legais e ambientais.

Mas a pergunta que fica é: o Brasil realmente está preparado para cumprir esse cronograma e entregar as promessas feitas ao longo dos anos? Ou será que esses desafios acabarão por atrasar, mais uma vez, os sonhos de uma infraestrutura ferroviária moderna e integrada? A resposta, claro, só o tempo dirá.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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