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Governo quer, já a partir de 2020, substituir térmicas a óleo por gás do pré-sal

24 de julho de 2019 às 11:21
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Governo
Térmicas

Ideia do governo é alterar as regras de leilões para contratação de novas usinas substituindo cerca de 5 mil megawatts em capacidade de térmicas a óleo, com contratos vencendo até 2025, por novas unidades a gás

Na esteira do lançamento ontem (23/07) do programa “Novo Mercado de Gás” que pretende baratear o combustível, o governo federal estuda mudar a regra dos próximos leilões, a partir de 2020.
A ideia é aproveitar, ao máximo, a exploração dos novos campos de gás no pré-sal e viabilizar a substituição de usinas térmicas que utilizam óleo por usinas novas que utilizariam o gás como combustível.

Estima-se que se tenha 5 mil megawatts em contratos de usinas térmicas a óleo vencendo até 2025 e com o barateamento do preço do gás, pretende-se licitar novas térmicas, porém a gás.

Segundo o secretário de Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros, “Em 2019, mantêm-se todas diretrizes, mas em 2020, 2021, poderemos ter mudanças substanciais nas diretrizes dos leilões, já em 2020”.

Além da nova demanda em funções dos novos leilões, o governo também pretende mudanças de combustível em térmicas que estão sob contrato com a Petrobras, mas regidas sob um programa antigo, do ano de 2000.

Novos contratos

O Ministério de Minas e Energia pretende ainda fechar contratos de longa duração para completar a demanda em horários de pico.

“Precisamos dar as condições necessárias para que haja demanda (por gás), e com isso utilizar o gás (que será produzido) no pré-sal, e também gás importado”, afirmou o secretário.

Com a mudança no leilões, vai ser possível o governo comprar energia além da demanda que as distribuidoras apresentarem, isso possibilitaria a entrada de grandes térmicas nos leilões.
Essa regra já existia, mas foi cancelada, pois as distribuidoras ficaram com excesso de energia e contraíram prejuízos.

Como o governo trabalha com um cenário de retomada da economia é de conhecimento de todos que as distribuidoras não estão mais com energia sobrando como no passado.

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