Programa do governo se chama Reate 2020 e será lançado nesta quinta-feira (22), objetivo e quase dobrar a produção diária de Óleo e Gás terrestre até 2030
O governo, que ainda persegue a meta de baratear o preço da energia no Brasil, tomou uma nova iniciativa no setor de Óleo e Gás. Será lançado hoje (22/08) o programa Reate 2020 (Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres).
O programa visa estabelecer atividades que contribuam com o aumento da produção de Óleo e Gás terrestres, que passariam dos atuais 270 mil barris por dia para 500 mil barris até 2030, sendo que 67% da produção seria de gás natural.
A iniciativa do governo vem acompanhada da preocupação de auxiliar um mercado que vem diminuindo a cada ano. Atualmente, a produção de Óleo e Gás em terra responde por menos de 10% da produção nacional.
Segundo dados da ANP, em setembro do ano passado, os campos em terra produziam 274 mil barris diários, hoje a produção já caiu para 235 mil barris.
- Angra 1: Primeira usina nuclear brasileira garante operação até 2044 com investimento de R$ 3,2 bilhões da Eletronuclear!
- Rede de Farmácias Pague Menos e Extrafarma abre processo seletivo com vaga noturna para Farmacêutico com salário de até R$ 3 mil + benefícios!
- Fique de olho! Lista atualizada das motos mais roubadas de São Paulo
- Que tal receber R$4.165,42 trabalhando EM CASA de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00? O Senai anuncia vaga de emprego home office, veja como participar do processo seletivo
O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, falou com otimismo sobre o assunto: “Em função dos menores custos do gás produzido em terra, na comparação com o pré-sal, vamos experimentar redução de 30% a 40% dos preços atualmente praticados no Brasil. Com o crescimento da produção onshore (terrestre), vamos ter novas empresas. O retorno é mais rápido do que a produção no mar”.
O Reate 2020
O programa prevê criar um ambiente mais favorável à criação de start-ups de base tecnológica para exploração e produção de Óleo e Gás terrestres.
Entre as medidas simpáticas ao mercado está a quantidade de blocos exploratórios onshore para colocar em oferta permanente (que vai acontecer em setembro), serão 712 em 14 estados. Outro fator motivador é a devolução de áreas que a Petrobras não tem mais interesse em operar.
O programa prevê ainda a criação de mecanismos de financiamento para estimular a entrada de empresas de pequeno e médio porte no setor com a possibilidade das empresas usarem as reservas de óleo e gás como garantia.
Segundo o governo as medidas atrairiam o aumento de investimentos, que passariam de R$ 1,6 bilhão para R$ 4 bilhões ao ano e gerariam 700 mil empregos, a maioria no Nordeste.
A expectativa do governo é que o número de empresas que atuam no setor passe de 50 para 500, devido a grande demanda de empresas privadas dispostas a participar no aumento da produção de gás no interior provenientes dos campos maduros.
Segundo Anabal dos Santos Júnior, secretário executivo da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo (ABPIP), “Nos últimos anos, estamos verificando o avanço dos investimentos de diversas companhias como a Eneva, Rosnefet, Petrorecôncavo, entre outras. Essas empresas estão sendo responsáveis pelo avanço da produção no interior, gerando renda e empregos”.
O governo trabalha com metas audaciosas, a estimativa é que a produção de gás natural desses campos salte de 25 milhões de metros cúbicos por dia para 55 milhões, ou seja, quase o dobro dos atuais 30 milhões de metros cúbicos importados por dia da Bolívia.
Leia também ! Fábrica de Tubos no Porto do Pecém será ampliada e vai gerar quase 100 vagas !