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Governo federal e estadual se unem para investimento de MAIS de 200 MILHÕES na construção de rodoanel que promete aliviar trânsito em importante rodovia (BR) brasileira

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 12/12/2024 às 23:49
Atualizado em 13/12/2024 às 00:04
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Após anos de atrasos, o Rodoanel Cuiabá-Várzea Grande avança com obras essenciais e investimento bilionário. Pontes, viadutos e trechos duplicados devem aliviar o trânsito na BR-163 e impulsionar a economia local. Será que essa obra vai atender às expectativas?

Nos bastidores da infraestrutura nacional, uma obra monumental avança para mudar a cara do trânsito em uma das rodovias mais movimentadas do país.

Após mais de uma década de paralisações, controvérsias e promessas, uma solução para os gargalos logísticos da BR-163/364 finalmente ganha corpo.

O impacto promete ir além da mobilidade urbana: os números são astronômicos, e as expectativas, ainda maiores.

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Com um investimento bilionário e um plano de desviar o tráfego pesado de caminhões, o Rodoanel de Cuiabá e Várzea Grande desponta como uma das obras mais estratégicas da última década.

Segundo as autoridades, o projeto já consumiu mais de R$ 200 milhões divididos entre governo federal e estadual, garantindo a execução de uma estrutura que promete transformar a logística e a segurança da região.

Avanços nas obras e impacto na mobilidade

As obras do Contorno Norte do Rodoanel estão em ritmo acelerado e, segundo órgãos responsáveis, as duas pontes sobre o Rio Cuiabá e o viaduto sobre a MT-010 já superaram 90% de execução.

Essas estruturas essenciais darão suporte direto ao tráfego e devem aliviar significativamente o fluxo nas áreas centrais de Cuiabá e Várzea Grande.

Quando finalizadas, as obras incluirão mais de 20,5 km de rodovia duplicada, com pavimento de concreto projetado para suportar o intenso fluxo de veículos pesados.

A conexão direta entre a BR-163/364 e a MT-251 possibilitará uma redução no tempo de viagem e uma melhoria na segurança das estradas, criando novas perspectivas de desenvolvimento para a região.

Quem paga a conta?

De acordo com informações fornecidas pelos órgãos governamentais, o financiamento da obra está sendo dividido.

O governo federal cobre 60% dos custos iniciais, enquanto o estado de Mato Grosso é responsável pelos 40% restantes, além das despesas relacionadas às desapropriações e ajustes contratuais.

Especialistas apontam que, ao fim, o estado pode acabar cobrindo até 60% do valor total, aumentando a pressão sobre o orçamento estadual.

Apesar do peso financeiro, essa obra é considerada essencial para o desenvolvimento regional e nacional.

O modelo de financiamento adotado, ainda que desafiador, busca equilibrar os investimentos e garantir a conclusão dentro dos prazos estipulados.

Desafios técnicos e histórico de paralisações

O projeto do Rodoanel enfrenta desafios técnicos significativos.

Entre as obras estruturais mais importantes ainda em andamento, destacam-se um novo viaduto sobre a MT-251, duas passagens de nível em áreas movimentadas e a construção de contenções e aterros de acesso.

O histórico da obra, iniciado em 2006, é marcado por sucessivas interrupções. Apenas 9 km de pista simples foram concluídos antes que denúncias de irregularidades levassem à paralisação total em 2011.

Foi só após novos estudos e a reavaliação do projeto pela Secretaria de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, entre 2019 e 2020, que o projeto ganhou fôlego novamente, com a publicação de um edital e a retomada dos trabalhos em 2021.

Expansão e metas futuras

Os planos para o Rodoanel não param por aí. A segunda etapa do projeto prevê a construção de mais um trecho que ligará a MT-251 à BR-070/163/364.

Nesse trajeto, serão incluídas pontes sobre os rios Coxipó e Aricá e mais um viaduto.

Quando concluída, a rodovia totalizará 52 km de extensão, criando uma rota de contorno urbano estratégica que deve fortalecer o transporte de cargas entre o Distrito Industrial de Cuiabá e outras regiões do estado.

O impacto econômico e logístico

A importância do Rodoanel vai além da mobilidade.

Conforme os especialistas, a obra deve impulsionar a economia regional e nacional, ao reduzir os custos logísticos e melhorar a eficiência no transporte rodoviário.

Com a diminuição do tráfego pesado nas áreas urbanas, a expectativa é de que os índices de acidentes também caiam, contribuindo para maior segurança nas estradas.

O projeto reforça a posição de Mato Grosso como um dos maiores polos logísticos do país, conectando áreas de produção agrícola a mercados consumidores e portos de exportação.

Segundo análises, essa infraestrutura pode redefinir a dinâmica do transporte de cargas na região, ampliando a competitividade do estado no cenário nacional e internacional.

Com os avanços alcançados, resta a pergunta: será que o Rodoanel trará todos os benefícios prometidos ou enfrentará novos desafios no futuro?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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