Contrato assinado com a Caixa prevê início dos anteprojetos para três travessias internacionais
O governo do Rio Grande do Sul assinou contrato com a Caixa Econômica Federal para viabilizar a construção de três pontes internacionais que ligarão o estado à Argentina. As obras buscam substituir travessias por balsa e fortalecer a integração econômica e logística entre os dois países.
Construção de novas pontes promete conectar Brasil e Argentina
O governo gaúcho acaba de firmar um acordo estratégico com a Caixa Econômica Federal, visando dar início à elaboração dos anteprojetos de três novas pontes internacionais entre o Rio Grande do Sul e a Argentina. Atualmente, a ligação entre os dois países em áreas como Porto Mauá, Tiradentes do Sul e Itaqui é feita por balsas, que operam com limitações de horário e são frequentemente impactadas por fatores climáticos, como o nível do rio Uruguai.
Segundo reportagem publicada pelo Correio do Povo, o investimento inicial será de pouco mais de R$ 500 mil, valor destinado à criação dos termos de referência para os projetos. A expectativa é que os anteprojetos, orçados em cerca de R$ 10 milhões, sejam contratados até o fim de 2025. A partir disso, a construção das pontes poderá sair do papel, com potencial de gerar um impacto duradouro na logística da região sul.
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Projeto de construção internacional avança com apoio da Caixa
As travessias previstas ligarão os seguintes pontos: Porto Mauá (RS) a Alba Posse (AR), Tiradentes do Sul (RS) a El Soberbio (AR) e Itaqui (RS) a Alvear (AR). Todas essas localidades têm importância estratégica para o escoamento de produção agrícola e movimentação de bens. Com a construção das pontes, a intenção é garantir maior fluidez e segurança no transporte rodoviário entre Brasil e Argentina.
Durante a assinatura do contrato, o governador Eduardo Leite ressaltou a relevância dessas obras, tanto para o desenvolvimento do estado quanto para a integração regional. Ele também mencionou a possibilidade de utilizar o modelo de contratação integrada, que permite acelerar o processo de construção ao reunir projeto executivo e execução de obra em uma mesma licitação.
Construção integrada pode acelerar obras internacionais
Embora ainda não haja um orçamento final definido para as obras, o governo estadual estima que o custo total poderá chegar a “centenas de milhões de reais”. A projeção considera a complexidade das intervenções e o alto padrão técnico exigido para estruturas desse porte. O uso de um modelo de contratação integrada é apontado como uma alternativa eficiente para reduzir prazos e custos operacionais.
De acordo com a Agência Brasil, essas pontes devem impulsionar não apenas a infraestrutura de transporte na região de fronteira, mas também o desenvolvimento econômico local, com impacto positivo no comércio bilateral. O projeto reforça o papel do Rio Grande do Sul como elo estratégico entre o Brasil e o Mercosul.