Após a estatal brasileira Petrobras ter anunciado no dia 02 de abril, um corte de 200 mil barris por dia em sua produção de petróleo, o governo do Rio de Janeiro enviou a petroleira um pedido com mais detalhes sobre a nova medida. A Petrobras não informou quais campos pretende paralisar a produção.
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O intuito do governo é compreender e avaliar o impacto que o caixa do estado pode sofrer com a nova medida adotada pela estatal devido a pandemia do coronavírus e da queda nos preços do barril do petróleo por conta da crise entre Rússia e Arábia Saudita.
“Como a indústria de petróleo é por natureza uma indústria global, isso obviamente nos preocupa, pois coloca em risco o processo de franca recuperação pela qual passava a economia e as finanças do estado no último ano”, disse o secretário em nota divulgada na tarde de ontem, 07 de abril.
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Segundo informações da Agência Nacional do Petróleo (ANP) a Petrobras opera a produção de 2,2 milhões de barris por dia de petróleo no estado do Rio de Janeiro, sendo o maior produtor de petróleo e gás do país atingindo uma produção diária de 2,28 milhões de barris
Venda de ativos da Petrobras no Rio de Janeiro
Petrobras pôs a venda o Polo Garoupa, que engloba os campos de Anequim, Bagre, Cherne, Congro, Corvina, Malhado, Namorado, Parati, Garoupa, Garoupinha and Viola, todos localizados no Rio de Janeiro.
Juntas, as áreas produziram 19 mil barris por dia a partir de 42 poços interligados a cinco plataformas fixas (PGP‐1, PCH‐1, PCH‐2, PNA‐1, PNA‐2) e uma plataforma semissubmersível P‐09, entre julho de 2018 e julho de 2019.
Recentemente a Petrobras desfez de ativos na Bacia de Campos. Em agosto do ano passado, o Cade aprovou a venda pela Petrobras do controle de 11 campos em águas rasas da Bacia de Campos para a Trident Energy. A conclusão da operação foi na casa de US$ 1 bilhão.
Em outubro, a estatal fechou a venda de 100% dos campos de Pargo, Carapeba e Vermelho, localizados em águas rasas da Bacia de Campos, para a Perenco. Foi concluído o pagamento de cerca de US$ 324 milhões para a Petrobras, que se somam aos US$ 74 milhões pagos na assinatura dos contratos.
por – epbr
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