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Governo de Sergipe apresenta nova proposta para o mercado de gás natural à ANP, que visa criar Tarifa de Curta Distância para transporte do combustível

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 27/06/2022 às 18:33
Visando aumentar competitividade no estado e diversificar os preços do combustível, o governo do estado de Sergipe apresentou à ANP uma proposta para a criação de uma Tarifa de Curta Distância para o transporte de gás natural na região.
Foto: Mario Souza

Visando aumentar competitividade no estado e diversificar os preços do combustível, o governo do estado de Sergipe apresentou à ANP uma proposta para a criação de uma Tarifa de Curta Distância para o transporte de gás natural na região.

Durante a última quarta-feira, (22/06), o Governo de Sergipe apresentou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) uma nova proposta para dinamizar o mercado de gás natural na região. Trata-se da criação de uma Tarifa de Curta Distância para o transporte do combustível no estado, como forma de atrair novas empresas nesse segmento e tornar a comercialização de gás natural cada vez mais competitiva na região.

ANP recebe proposta do Governo de Sergipe para a criação de uma Tarifa de Curta Distância sobre o transporte de gás natural no estado

O governo do estado de Sergipe busca cada vez mais tornar o mercado de combustíveis na região crescente e, recentemente, se uniu à ANP para apresentar a proposta de desenvolvimento de uma Tarifa de Curta Distância sobre o transporte de gás natural na região.

Essa é mais uma estratégia do governo do estado para tornar o mercado do combustível mais competitivo e atrair novos investimentos, garantindo assim um crescimento econômico. 

Além disso, a proposta da criação da Tarifa de Curta Distância no estado de Sergipe determina que ela seja aplicada somente ao transporte de gás natural injetado na rede a partir de uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) ou terminal de gás natural liquefeito (GNL) localizados no próprio estado ou para o consumo na região.

Dessa forma, o governo de Sergipe busca trazer de volta o processo de reindustrialização do estado e tornar o mercado do combustível na região ainda mais diversificado. 

No entanto, o principal desafio apontado tanto pela autoridade estadual para quanto pela ANP é a necessidade de investimentos para que a criação da Tarifa de Curta Distância sobre o transporte de gás natural aconteça de forma segura. Isso, pois é necessária uma infraestrutura adequada para a movimentação desse produto e, sobretudo, segurança no abastecimento do combustível.

Mas, quando aplicada de forma correta, a tarifa pode contribuir significativamente para reduzir os custos de transporte e, em simultâneo, incentivar a consolidação de investimentos na malha central de gasodutos da região. 

Criação da Tarifa de Curta Distância para o transporte de gás natural em Sergipe pode trazer grandes benefícios econômicos ao estado 

O principal objetivo do estado de Sergipe com o anúncio da proposta de criação da Tarifa de Curta Distância para o transporte de gás natural, apresentada à ANP, é a viabilização de um crescimento econômico ao longo dos próximos anos.

Isso, pois, com a tarifa, o governo espera atrair novos carregadores e, consequentemente, ampliar a oferta nesse mercado. Isso pode acontecer tanto monetizando os recursos naturais nacionais do offshore via UPGN ou garantindo flexibilidade de fornecimento por meio dos terminais de GNL.

Dessa forma, o preço do gás natural no estado poderia ser dinamizado, uma vez que, com a chegada de novas empresas em todo esse processo de transporte e comercialização, a competitividade do mercado interno cresceria de forma considerável.

E, no estado, essa medida contribuirá para expandir o hub de gás natural (fornecedores) e do polo de fertilizantes (consumidores) que serão fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico da região. 

Assim, a Tarifa de Curta Distância permitirá que novos carregadores que recebam o gás no terminal de GNL possam realizar o transporte do combustível por meio da própria malha central, sem a necessidade de construção de novos gasodutos, contribuindo para uma atração ainda maior de investimentos nesse mercado, sem grandes impactos à infraestrutura de transporte na região.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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