O governo anunciou a compra de alimentos que seriam exportados para os Estados Unidos. A medida busca reforçar a merenda escolar e outros programas sociais em todo o país.
Entre as medidas anunciadas pelo governo nesta quarta-feira (13), está a compra de alimentos que seriam enviados aos Estados Unidos.
O objetivo é utilizar o estoque para abastecer o mercado interno. União, estados e municípios poderão adquirir produtos perecíveis que estavam prontos para exportação e destiná-los a programas de alimentação, como a merenda escolar.
A cobrança seguirá a média de preço de mercado, segundo o governo. Apenas itens afetados pelas tarifas de 50% impostas por Donald Trump na semana passada terão acesso à medida.
-
Novo salário mínimo sobe 8%, ultrapassa R$ 2 mil e supera reajuste nacional e inflação medida pelo INPC
-
BNDES dá gás de R$ 240 milhões para embarcações híbridas e obra no Porto do Açu
-
Embraer se beneficia de tarifas dos EUA e acelera vendas no maior mercado aéreo do mundo com apoio de fábrica na Flórida
-
Tarifas: EUA prejudicam o Brasil, que prejudica os EUA — quem se beneficia? A China
O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), já procurou o Ministério da Fazenda e o Palácio do Planalto para sinalizar interesse, especialmente na compra de pescados para a merenda escolar do estado.
Ainda assim, gestores estaduais e municipais destacaram a necessidade de flexibilizar a lei de contratações para viabilizar as compras.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, informou que o procedimento será simplificado por 180 dias.
Declarações e abrangência
O ministro Fernando Haddad afirmou que governadores e prefeitos poderão adquirir qualquer produto perecível que tinha como destino os Estados Unidos, incluindo pescado e manga. Esses itens poderão ser inseridos em programas governamentais de alimentação.
Lançamento do Plano Brasil Soberano
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Plano Brasil Soberano para mitigar os impactos econômicos da elevação unilateral das tarifas de importação sobre produtos brasileiros.
O aumento, de até 50%, foi anunciado pelo governo norte-americano em 30 de julho.
O plano reúne ações em três eixos: fortalecimento do setor produtivo, proteção aos trabalhadores e diplomacia comercial.
As medidas buscam proteger exportadores, preservar empregos, incentivar investimentos e manter o desenvolvimento econômico.
Entre as ações, estão a destinação de R$ 30 bilhões do Fundo Garantidor de Exportações para crédito com taxas acessíveis, ampliação das linhas de financiamento às exportações, prorrogação da suspensão de tributos para empresas exportadoras, aumento do percentual de restituição de tributos via Reintegra e facilitação na compra de gêneros alimentícios por órgãos públicos.
Gosto do Lula, e por sua atuação temos um país soberano…!
Não gosto do Lula, mas quero o Brasil soberano.