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Governo Federal acredita ter encontrado a solução para reduzir o preço da gasolina e encaminha proposta

Publicado em 22/03/2025 às 00:18
Preço da gasolina, Etanol, Gasolina, Postos de combustível
Créditos da imagem: Pixabay
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O Governo Federal estuda elevar para 30% o etanol na gasolina para reduzir o preço dos combustíveis, manter o desempenho dos veículos e fortalecer a política de energia limpa no Brasil

Uma nova proposta do Governo Federal promete mexer com os postos de combustível em todo o Brasil. A ideia é simples: aumentar de 27% para 30% o percentual de etanol misturado à gasolina. A medida, segundo o Ministério de Minas e Energia, pode baratear o preço da gasolina e fortalecer a independência energética do país.

Além do impacto no bolso do consumidor, a proposta tem relação direta com políticas de sustentabilidade.

O uso de etanol, um biocombustível produzido internamente, ajuda a reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados. Com isso, o Brasil reforça sua posição em direção a uma matriz energética mais limpa.

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A proposta do governo

O Ministério de Minas e Energia está conduzindo estudos técnicos para avaliar a previsão do chamado E-30. Trata-se da gasolina com 30% de etanol em sua composição. Atualmente, a mistura é de 27%.

A mudança, embora pareça pequena, pode gerar reflexos consideráveis ​​nos preços dos combustíveis, consequentemente, impactando o preço da gasolina dos postos.

O etanol, por ser mais barato do que a gasolina pura, pode ajudar a diminuir o custo final do litro vendido nas bombas.

A substituição parcial da gasolina também pode beneficiar o setor produtivo, incentivando a cadeia do etanol, que envolve a produção de cana-de-açúcar, usinas e transporte.

Avaliação técnica garante segurança

Um estudo do Instituto Mauá de Tecnologia avaliou os impactos técnicos da proposta. Segundo a pesquisa, a mudança para o E-30 não compromete o desempenho dos motores.

O aumento do percentual de etanol pode ser feito sem prejuízo aos veículos que circulam atualmente pelas ruas e estradas do país.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a medida é segura. Os estudos confirmam que a adaptação dos motores já é suficiente para lidar com essa nova proporção. O país já tem experiência no uso de etanol na gasolina, facilitando uma transição.

Impacto no preço da gasolina

O principal benefício percebido pelo consumidor seria a redução no valor da gasolina. Com o etanol ocupando uma fatia maior da mistura, o preço tende a cair. Essa estratégia busca amenizar os efeitos econômicos provocados pelo alto custo dos combustíveis, especialmente no orçamento dos motoristas.

Mesmo pequenas reduções podem fazer diferença no final do mês. O aumento do uso de etanol também fortalece o mercado interno, o que pode gerar reflexos positivos na economia como um todo.

Queda no preço da gasolina: como será feita a implementação

O governo informou que o aumento do percentual de etanol não exige mudanças significativas na infraestrutura dos postos de combustível. Como o etanol já faz parte da composição da gasolina, o ajuste seria realizado facilmente.

A proposta ainda será analisada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que avaliará os dados técnicos antes de autorizar a mudança. A expectativa é que, se aprovar, a transição ocorra gradualmente, sem impactos negativos para o consumidor.

Apoio da Lei “Combustível do Futuro”

A proposta faz parte de um plano mais amplo do governo federal, alinhado com a Lei “Combustível do Futuro”. Essa legislação foi criada para incentivo ao uso de biocombustíveis no país. O foco é modernizar a matriz energética brasileira, com investimentos previstos de R$ 260 bilhões até 2037.

A lei inclui incentivos para o uso de etanol, biodiesel, gás natural e outras fontes renováveis. O objetivo é reduzir a emissão de gases poluentes e tornar o Brasil menos dependente de importações de derivadas de petróleo. O aumento do etanol na gasolina se encaixa nessa estratégia.

Desafios a serem enfrentados

Apesar dos benefícios apontados, o caminho não está livre de obstáculos. A proposta pode encontrar resistência de setores que ainda carecem de combustíveis fósseis. A adaptação completa da cadeia logística e produtiva também pode exigir esforço e cooperação.

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Romário Pereira de Carvalho

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