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Governo afirma que não há intenção de privatizar Petrobras

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 22/08/2019 às 01:00
Atualizado em 21/08/2019 às 23:26

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“Não há, por parte do presidente, ao menos não me formulou nenhuma ideia nesse sentido”, disse o porta-voz sobre a privatização da Petrobras

O porta-voz do governo, general Otávio do Rêgo Barros, afirmou ontem, 21, que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) não tem intenção de privatizar a Petrobras, estatal brasileira de petróleo. “Não há, por parte do presidente, ao menos não me formulou nenhuma ideia nesse sentido”, disse o militar quando questionado se o presidente cogita a privatização da empresa. A estatal teve R$ 18,8 bilhões de lucro no segundo trimestre de 2019, é o maior lucro da história!

A frase vai de encontro ao que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou mais cedo. Lorenzoni disse que o governo realizará estudos objetivos para analisar a possibilidade de privatização da Petrobras e que estes trabalhos serão realizados pelos técnicos do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Ministério de Minas e Energia.

“O governo faz estudos e trabalha de maneira objetiva. A Petrobras como um todo passará por estudos pela equipe do PPI, do BNDES, da equipe do Ministério de Minas e Energia. As ações de desestatizações são criteriosas. Temos muitos anos pela frente”, disse.

A estatal sobe 8% por rumor de privatização e leva Bolsa a 101 mil pontos

Índice subiu 2% após rumores de que petroleira terá controle privado; Eletrobras e Telebras também dispararam.

A ação da estatal de petróleo Petrobras deu um salto abrupto na tarde desta quarta-feira (21), ajudando a impulsionar o Ibovespa, principal indicador da bolsa. No final de sessão, o índice fechou em alta de 2,00%, na casa dos 101.201 pontos.

A guinada da Petrobras veio após reportagem do jornal “Valor Econômico” mencionando que o governo pretende privatizar a companhia até o final do mandato do presidente Jair Bolsonaro, citando fontes.

Além disso, a petroleira foi beneficiada pela vitória obtida no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que decidiu a favor companhia em um processo administrativo fiscal de R$ 5,1 bilhões sobre a cobrança de Cide-Importação.

A ação preferencial (PN) da estatal chegou a avançar 8,03%, negociada a 25,95 reais. No fechamento, subiu 5,95%. Já a ação ordinária (ON) teve valorização ao redor de 5,3%, cotada a 27,90 reais.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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