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Google mira o espaço com projeto inovador que usa energia solar para alimentar chips de IA em satélites

Escrito por Rannyson Moura
Publicado em 06/11/2025 às 07:59
O Google aposta em energia solar espacial para alimentar centros de processamento de IA fora da Terra. O projeto Suncatcher promete revolucionar a eficiência energética e reduzir a dependência da rede elétrica terrestre.
O Google aposta em energia solar espacial para alimentar centros de processamento de IA fora da Terra. O projeto Suncatcher promete revolucionar a eficiência energética e reduzir a dependência da rede elétrica terrestre.
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O Google aposta em energia solar espacial para alimentar centros de processamento de IA fora da Terra. O projeto Suncatcher promete revolucionar a eficiência energética e reduzir a dependência da rede elétrica terrestre.

A gigante da tecnologia Google deu um passo ousado rumo ao futuro energético e computacional ao anunciar o Project Suncatcher, uma iniciativa que busca operar chips de inteligência artificial (IA) movidos à energia solar diretamente no espaço. A proposta promete transformar satélites em centros de processamento autônomos, abastecidos por uma fonte limpa e praticamente inesgotável de energia solar contínua.

Ao tirar proveito da exposição constante à luz solar fora da Terra, o Google acredita que seus sistemas podem atingir eficiência até oito vezes maior em comparação com estruturas que utilizam painéis solares no solo. Essa nova abordagem representa não apenas um avanço tecnológico, mas também uma tentativa de reduzir o impacto ambiental das operações intensivas em energia — um desafio crescente na era da IA generativa.

Satélites com chips de IA movidos a energia solar

O coração do projeto está na utilização das TPUs (Tensor Processing Units), chips desenvolvidos pela empresa para acelerar o processamento de algoritmos de inteligência artificial. Esses componentes serão instalados em satélites equipados com painéis solares capazes de gerar eletricidade constante, aproveitando o potencial energético do espaço.

Segundo o Google, a operação fora da atmosfera terrestre traz vantagens consideráveis. Com acesso ininterrupto à luz solar, a empresa pretende eliminar a dependência de redes elétricas tradicionais e otimizar o consumo energético de forma inédita.

Desafios técnicos e próximos passos do Suncatcher

Apesar da ambição, o Project Suncatcher enfrenta barreiras tecnológicas significativas. Entre elas estão a necessidade de estabelecer conexões de alta velocidade entre os satélites, proteger os chips contra a radiação espacial e reduzir os custos de lançamento — fatores decisivos para viabilizar a operação em larga escala.

A empresa destacou que suas TPUs Trillium já foram submetidas a testes rigorosos, demonstrando resistência a até cinco anos de exposição no espaço sem falhas permanentes. Esse desempenho reforça a viabilidade técnica do projeto e abre caminho para a próxima fase.

Primeiros testes e projeções futuras

O Google confirmou que os primeiros protótipos do Suncatcher serão lançados em parceria com a empresa Planet até 2027. Esses testes em órbita servirão como base para validar o conceito e medir o desempenho real dos sistemas movidos a energia solar fora da Terra.

Um estudo interno da companhia indica que, até meados da década de 2030, o custo operacional desses centros espaciais poderá se igualar ao dos data centers terrestres — um marco que, se alcançado, poderá redefinir completamente o modo como o mundo produz, armazena e processa informações.

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Rannyson Moura

Graduado em Publicidade e Propaganda pela UERN; mestre em Comunicação Social pela UFMG e doutorando em Estudos de Linguagens pelo CEFET-MG. Atua como redator freelancer desde 2019, com textos publicados em sites como Baixaki, MinhaSérie e Letras.mus.br. Academicamente, tem trabalhos publicados em livros e apresentados em eventos da área. Entre os temas de pesquisa, destaca-se o interesse pelo mercado editorial a partir de um olhar que considera diferentes marcadores sociais.

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