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Google desafia governos ao criar IA que faz o mapeamento da Terra com mais precisão que satélites tradicionais

Publicado em 31/07/2025 às 10:50
IA do Google transforma o planeta em um mapa vivo: mapeamento da Terra entra em nova era digital
IA do Google transforma o planeta em um mapa vivo: mapeamento da Terra entra em nova era digital
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AlphaEarth Foundations integra dados geoespaciais e ajuda a monitorar desmatamento, clima e segurança alimentar em tempo real

O mapeamento da Terra deve entrar em uma nova era com o lançamento do AlphaEarth Foundations, modelo de inteligência artificial apresentado pelo Google. A tecnologia combina imagens ópticas de satélite, radar, mapeamento a laser e simulações climáticas para gerar mapas dinâmicos e precisos de áreas de 10×10 metros, com muito mais velocidade e menor custo computacional.

Segundo comunicado oficial da big tech, o modelo reduz em até 16 vezes o espaço necessário para armazenamento, o que facilita análises em escala planetária. A proposta é oferecer a governos, cientistas e organizações ambientais uma plataforma unificada para decisões estratégicas sobre desmatamento, segurança alimentar, crescimento urbano e gestão de recursos naturais.

Como funciona o novo modelo do Google

Google desafia governos ao criar IA que mapeia a Terra com mais precisão que satélites tradicionais

O AlphaEarth Foundations processa petabytes de dados geoespaciais em uma representação integrada, praticamente em tempo real. Isso significa que é possível acompanhar mudanças ambientais com alta precisão, como o avanço da agricultura, queimadas, secas e inundações, utilizando uma única base de dados inteligente.

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A tecnologia foi pensada para funcionar como um “satélite virtual”, capaz de mostrar a superfície terrestre com riqueza de detalhes e atualizar as informações conforme novos dados são coletados. A proposta do Google é tornar o mapeamento global mais acessível, rápido e eficiente, mesmo em países com infraestrutura tecnológica limitada.

Aplicações práticas e impacto global

Google desafia governos ao criar IA que mapeia a Terra com mais precisão que satélites tradicionais

Entre os primeiros beneficiados está o Brasil, onde a ONG MapBiomas já utiliza o AlphaEarth Foundations para rastrear mudanças no uso do solo e formular estratégias de conservação da Amazônia e outros biomas críticos. Segundo Tasso Azevedo, fundador da iniciativa, o modelo permite produzir mapas mais precisos, rápidos e confiáveis, algo antes impossível com os sistemas tradicionais.

Além disso, a inteligência artificial já é usada por entidades como a FAO (ONU), Harvard Forest, Oregon State University, Stanford e o Group on Earth Observations. As aplicações vão desde o combate a deslizamentos de terra até a análise da saúde de plantações e monitoramento do nível de água em regiões vulneráveis.

Redução de custos e potencial de escala

Um dos diferenciais técnicos mais relevantes do AlphaEarth Foundations está na otimização do uso de dados, que reduz drasticamente os custos operacionais para análises massivas. A economia de armazenamento torna possível a implementação de sistemas de monitoramento até em localidades remotas ou com baixa conectividade, ampliando o alcance da tecnologia.

Além disso, por ser uma plataforma em nuvem, o modelo pode ser acessado por diferentes equipes ao redor do mundo, promovendo a colaboração entre governos, pesquisadores e ONGs, com atualização constante e visualizações sob demanda.

O que muda com o AlphaEarth Foundations?

A promessa do Google é transformar o modo como enxergamos o planeta: em vez de imagens estáticas e defasadas, o mundo passa a ser representado por modelos vivos, interativos e em constante mutação. Para quem lida com gestão ambiental, urbanismo, agricultura ou respostas a desastres, isso pode representar um salto de décadas em eficiência e precisão.

Você acredita que essa nova tecnologia do Google pode melhorar o monitoramento ambiental no Brasil? O uso de inteligência artificial nesse nível preocupa ou traz mais segurança? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem acompanha o tema de perto.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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