Construtora de casal investigado prometia casas de alto padrão no Eusébio, mas deixou obras inacabadas e dezenas de vítimas no prejuízo
Clientes que sonhavam com a casa própria em um condomínio de alto padrão no Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, foram surpreendidos por um golpe que continua sendo investigado pela Polícia Civil do Ceará.
Segundo as autoridades, um casal responsável por uma construtora é suspeito de enganar diversas pessoas na venda e construção de imóveis.
Os clientes afirmam que pagaram entre R$ 150 mil e R$ 433 mil por casas que nunca foram entregues. Em muitos casos, as obras não passaram das fundações, ficando completamente inacabadas.
-
Duplicação da BR-153 começa com promessa de transformar a logística do Centro-Oeste — investimento de R$ 500 milhões, gerando 1.400 empregos
-
BNDES libera R$ 694 milhões para obras em rodovias de Mato Grosso do Sul — valor será usado em obras de recuperação, operação, melhorias e ampliação da capacidade das rodovias MS-112, BR-158 e BR-436
-
O setor que ergue cidades, mas ainda trava no tempo: por que a construção civil precisa mudar já
-
Construções mais caras da história incluem Grande Muralha avaliada em US$ 42 bilhões, Túnel da Mancha de US$ 21 bi e Barragem de US$ 28 bi
Além das vítimas que registraram Boletins de Ocorrência, fornecedores de materiais de construção também relataram prejuízos.
Eles alegam que a empresa não quitou pagamentos por serviços e produtos utilizados nas construções. O advogado Alaôr Bettega, que representa parte dos prejudicados, explicou que o casal iniciou as obras e recebeu os valores, mas desapareceu em seguida, deixando as construções abandonadas.
As investigações estão em andamento. A Polícia Civil já realizou diligências, mas os suspeitos ainda não foram formalmente indiciados. O caso ganhou mais complexidade após o casal também ser apontado em outra denúncia, envolvendo a venda irregular de um imóvel.
A população pode auxiliar nas investigações repassando informações por meio do Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O número está disponível para quem quiser colaborar de forma anônima.
Enquanto aguardam por justiça, os clientes e fornecedores afetados continuam com prejuízos. As autoridades seguem apurando o caso para responsabilizar os envolvidos e evitar que novos golpes como esse ocorram.
Com informações de 180 Graus.