Com a retomada de produção em suas fábricas, a GM espera recuperar ao menos parte dos cerca de 200 mil veículos que deixou de produzir
A General Motors vai retomar a produção normal de veículos na fábrica de São Caetano do Sul, em São Paulo, na segunda-feira, 27 de setembro, e em Gravataí, no Rio Grande do Sul, no dia 4 de outubro, com o retorno do segundo turno de trabalho nas duas unidades. Com isso, a empresa espera recuperar ao menos parte dos cerca de 200 mil veículos que deixou de produzir no período em que as unidades ficaram fechadas por falta de semicondutores. Leia ainda esta notícia: GM pretende extrair lítio por conta própria e utilizar nas baterias dos seus carros elétricos
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Retomada nas fábricas após crise de semicondutores
Em março deste ano, a GM havia paralisado suas produções nas fábricas do Brasil por conta da crise dos semicondutores, já que os modelos Onix possuem mais que o dobro destes componentes em comparação aos concorrentes da mesma categoria.
Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul diz que este é um momento muito importante para funcionários, sindicatos, fornecedores, concessionários e consumidores. A empresa possui uma grande expectativa de que a com a retomada de produção nas fábricas do Brasil após a crise de semicondutores, a montadora retome o ritmo positivo que teve no começo do ano.
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Produção do modelo Onix
Segundo a Quatro Rodas, o Onix mantinha o topo da colocação no primeiro trimestre de 2021 como carro mais vendido do Brasil — um ranking que despencou desde a paralisação das fábricas. A queda começou em abril, quando foi desbancado pelo Fiat Strada. Em junho, já era o 22º modelo mais comercializado, com 2.532 unidades comercializadas.
O aumento coloca todas as fábricas da GM no Brasil de volta à produção em dois turnos, com o complexo de São José dos Campos (SP) produzindo as novas picapes Chevrolet S10 desde maio deste ano. Segundo a montadora, o veículo entrou para o topo do segmento em agosto devido à alta no agronegócio.
Ainda no segmento das picapes, a multi-montadora afirma que está investindo R$ 10 bilhões na modernização das fábricas da Chevrolet no estado de São Paulo. As estruturas deverão comportar a produção dos novos modelos de Montana.
Confira também esta notícia: Fábrica da General Motors, em São Paulo, passará por modernização. A GM aproveitou o momento de falta de semicondutores para realizar a obra
A General Motors (GM) tenta tirar alguma produtividade das paralisações de suas linhas no Brasil causada pela falta generalizada de componentes eletrônicos. Já que a escassez global de semicondutores tornaria inevitável a interrupção da produção em São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, a empresa decidiu antecipar as obras de mais uma modernização da mais antiga fábrica de automóveis em atividade no Brasil, que está sendo preparada para produzir a nova geração anabolizada da picape compacta Montana.
A GM aproveitou o momento de falta de semicondutores para realizar a obra na fábrica que, de qualquer forma, exigiria a parada da produção. São 4 mil m² de novas instalações que incluem 93 robôs de solda importados do Japão. Eles vão se juntar a outros 658 do setor de funilaria já em operação, vários instalados no ano passado para a produção do SUV Tracker.
A principal novidade da reforma, uma das maiores na história da fábrica de mais de 90 anos, é a instalação de uma prensa High Speed, a primeira com essa tecnologia nas Américas, informa Michel Malka, diretor executivo da fábrica de São Caetano e de Mogi das Cruzes. “Até agora esse tipo de prensa só está em operação na China.” O equipamento gigantesco foi desenvolvido pela Schuller alemã junto com a filial brasileira. Segundo Malka, a nova prensa tem capacidade para estampar 26 mil peças ao dia – portas, laterais, capô e tampa traseira. A que está em uso faz 12 mil. “A nova prensa funciona por acionamento inteligente e, além de maior produtividade, garante mais qualidade e consome 55% menos energia”, informa Malka.