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Mina de lítio recém revelada, vale trilhões de dólares, promete turbinar o mercado de baterias e e revolucionar a mineração

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 07/06/2025 às 11:40
Atualizado em 10/06/2025 às 13:27
Gigantesca jazida de lítio recém revelada nos EUA, avaliada em 1,5 trilhão de dólares, promete turbinar o mercado de baterias e veículos elétricos e mudar o rumo da mineração
Gigantesca jazida de lítio recém revelada nos EUA, avaliada em 1,5 trilhão de dólares, promete turbinar o mercado de baterias e veículos elétricos e mudar o rumo da mineração
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Uma mina de lítio que vale trilhões nos EUA pode mudar o jogo da Tesla e da mineração global: Elon Musk já prepara sua estratégia para dominar o fornecimento do mineral mais cobiçado do mundo

Imagine um único depósito de lítio capaz de transformar os Estados Unidos no novo gigante mundial desse mineral estratégico, com potencial para gerar fortunas bilionárias e dar um gás extra nos negócios de ninguém menos que Elon Musk. É isso que está em jogo com a descoberta da caldeira McDermitt, um gigantesco campo mineral recém-revelado na fronteira entre Nevada e Oregon, avaliado em US$ 1,5 trilhão.

Além de colocar o país na liderança da corrida pelo lítio, este achado pode reforçar a já colossal fortuna do dono da Tesla, cuja indústria depende diretamente desse metal para a fabricação de baterias. E o que parecia uma simples curiosidade geológica agora se tornou um potencial divisor de águas para a mineração global e o mercado de veículos elétricos.

Um vulcão pré-histórico esconde a nova mina de ouro branco

caldeira McDermitt não é um depósito qualquer. Segundo um estudo divulgado em 2023 e publicado pela revista Unilad Tech, ela se formou há 16,4 milhões de anos, após uma erupção vulcânica colossal. Essa explosão criou uma cratera de impressionantes 45 por 35 quilômetros que, com o tempo, se encheu de sedimentos ricos em lítio.

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Pesquisas recentes mostraram que o lítio presente nas amostras perfuradas possui uma concentração de 2,4% em peso, muito superior à média global de apenas 0,4%. Isso coloca a caldeira como um dos mais promissores depósitos do planeta, possivelmente até superando o famoso Salar de Uyuni, na Bolívia, até então considerado a maior reserva mundial.

Estima-se que o local contenha entre 20 e 40 milhões de toneladas métricas de lítio, o que poderia colocar os Estados Unidos na dianteira global da produção do mineral.

Por que Elon Musk tem tudo a ganhar com esse tesouro?

A corrida pelo lítio não é apenas um jogo de mineração. Trata-se de um componente fundamental para o setor de energia limpa e mobilidade elétrica. O metal é peça-chave na fabricação de baterias de íon-lítio, utilizadas em praticamente todos os veículos elétricos (VE) modernos.

Quem está no centro dessa revolução? Elon MuskCEO e cofundador da Tesla. Sua montadora 100% elétrica depende fortemente de um fornecimento estável e competitivo de lítio para manter a produção e a vantagem de mercado.

Com a abertura de uma nova fonte de lítio em solo americano, Musk poderia reduzir custos logísticos, minimizar a dependência de fornecedores estrangeiros e acelerar ainda mais a transição energética que tanto defende. Além disso, ele já declarou publicamente o interesse da Tesla em entrar no ramo de mineração de lítio para garantir suprimento próprio.

Em entrevista de 2020, Musk foi direto: “O lítio não é tão abundante como se pensa. Estamos considerando extrair e processar lítio diretamente se não conseguirmos preços justos.” (Fonte: CNBC).

Agora, com a caldeira McDermitt no radar, essa estratégia ganha ainda mais força.

Produção global de lítio é dominada por China, Austrália e América do Sul

O impacto da descoberta vai muito além dos negócios de Musk. Atualmente, a produção global de lítio é dominada por China, Austrália e América do Sul. Os Estados Unidos, apesar de seu potencial, ainda ocupavam um papel secundário no fornecimento desse mineral.

Caso a exploração da caldeira McDermitt avance com sucesso e de forma sustentável, o país poderá se tornar líder no fornecimento de lítio, reduzindo sua dependência externa e fortalecendo a indústria local.

Isso é particularmente estratégico em um momento de crescente tensão comercial com a China, que hoje domina grande parte da cadeia global de baterias.

Além disso, como lembra o site Mining.com, o potencial da McDermitt é tão alto que ela pode “mudar totalmente o equilíbrio do mercado global de lítio nos próximos anos”.

Desafios e oportunidades

Embora o entusiasmo seja grande, ainda há desafios consideráveis a serem enfrentados. A mineração de lítio, especialmente em depósitos de argila como a caldeira McDermitt, exige métodos de extração inovadores e ecologicamente corretos.

Ambientalistas já alertam para o risco de degradação ambiental caso o projeto não seja conduzido com os devidos cuidados. Por outro lado, diversas empresas americanas e startups estão desenvolvendo tecnologias para tornar a extração mais limpa e eficiente.

De acordo com a Lithium Americas, uma das companhias interessadas no projeto, a exploração do local poderá gerar milhares de empregos e bilhões em investimento na economia local (Fonte: Reuters).

O futuro do lítio americano: uma corrida que está apenas começando

Com um potencial estimado em US$ 1,5 trilhão, a caldeira McDermitt já figura entre as maiores descobertas minerais da década. E não é exagero dizer que ela poderá redesenhar o mapa da mineração de lítio global.

Enquanto isso, Elon Musk e a Tesla acompanham cada passo de perto. Afinal, dominar o suprimento desse mineral essencial pode garantir a Musk não apenas um reforço expressivo na sua fortuna, mas também um papel ainda mais central na corrida global por um futuro sustentável. O jogo está só começando. Quem sairá na frente?

Gostou da matéria? Então compartilhe com seus amigos e deixe um comentário com a sua opinião sobre essa descoberta incrível! Será que Elon Musk realmente vai se beneficiar desse novo tesouro americano? Queremos saber o que você pensa.

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Eloi
Eloi
11/06/2025 07:35

Boa matéria.
Mas mudando de assunto, porque tanta poluição visual ?
Torna a leituras cansativa e desinteressante. Há momentos que ocupam 70 % ou mais da tela.
Pensem nisso.

José Ferreira Sampaio
José Ferreira Sampaio
10/06/2025 22:49

Acho Musik vai se dá muito bem

José
José
10/06/2025 06:34

Não sei onde e como estas notícias sobre mega jazidas sendo descobertas pelo mundo são obtidas.
Qual a razão ou sentido de publicar notícias sensacionais e sem sentido?

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas militar, segurança, indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato com flaviacamil@gmail.com para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não enviar currículo.

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