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Gerdau e SpaceTime Labs criam joint venture para promover soluções focadas em alta tecnologia para o processo industrial

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 29/01/2023 às 21:26
Atualizado em 30/01/2023 às 16:54
Através de uma joint venture, as empresas Gerdau e SpaceTime Labs quer inovar o dia a dia do setor industrial com alta tecnologia.
Foto: Gerdau

Através de uma joint venture, as empresas Gerdau e SpaceTime Labs querem inovar o dia a dia da indústria com alta tecnologia.

A Gerdau Next, divisão de novos negócios focada em diversificar o portfólio da multinacional com negócios adjacentes ao aço, apresentou ao mercado a Ubiratã, joint venture (empreendimento conjunto) com a SpaceTime Labs. A nova companhia é especializada em alta tecnologia e na criação de novas plataformas que se englobam ao dia a dia industrial por meio de IA (inteligência artificial), sistemas autônomos e operações robotizadas.

Ubiratã, um novo capítulo na história da Gerdau

A Ubiratã nasceu como um projeto da Gerdau e da SpaceTime Labs estabelecido em abril de 2021. A partir daí, as empresas tem atuado em união e, através disso, os esforços evoluíram para o desenvolvimento do negócio.

De acordo com a Gerdau, a joint venture converge suas medidas de acelerar as transições da indústria para operações descarbonizadas, hiperprodutivas e resilientes.

Concebida por empresas líderes, a joint venture conta com o conhecimento em cadeias de valor industriais da Gerdau, e soma com o conhecimento em aprendizado de máquina, robótica e sistemas autônomos da SpaceTime Labs.

Mateus Jarros, CEO da Ubiratã, diz: “A joint venture conta com a expertise da Gerdau em cadeias de valor industriais e o conhecimento da SpaceTime Labs em criação de ventures de alta tecnologia. As sócias co-investiram recursos significativos para capturar sinergias por meio da integração de ativos e conjuntos de habilidades complementares. A Ubiratã é pioneira ao desenvolver um gêmeo digital inédito para monitoramento on-line da qualidade do fornecimento de insumos minerais que, uma vez dimensionada, criará melhorias significativas na eficiência de recursos, contribuirá para seus esforços de descarbonização e gerará economias de custos significativas”,

Segundo a produtora de aço, a Ubiratã é capítulo importante na jornada de transformação de negócio, reforçando a capacidade da empresa de se adaptar, inovar e se transformar em seus 122 anos de história.

Juliano Prado, vice-presidente da Gerdau e líder da Gerdau Next, expõe: “A joint venture terá um papel fundamental na integração de plataformas de inteligência artificial e sistemas robóticos em nossas operações”.

Reforçando seu valor competitivo no mercado, mas se mantendo em harmonia com o meio ambiente

Das particularidades da Ubiratã como hiperprodutividade, eficiência operacional e resiliência, a eficácia no processo de descarbonização das plataformas da companhia também reforça seu valor competitivo.

“O aumento do impacto e frequência de extremos climáticos no mundo todo, provocado pela aceleração das mudanças climáticas, requer uma rápida descarbonização do setor. Nesse contexto, otimizar os volumes reciclados por meio do uso de sucata e ganhos de hiperprodutividade no uso de insumos, energia e nos processos da cadeia de suprimentos, pode proporcionar reduções substanciais de emissões e economia de custos”, pontua o presidente de Conselho da SpaceTime Labs, Juan Carlos Castilla-Rubio.

Segundo a Gerdau, a Ubiratã já nasce operando. Duas tecnologias que estão em estágio de desenvolvimento final estão sendo aplicadas na maior unidade da Gerdau, a usina de Ouro Branco (MG). A empresa destaca que as novas tecnologias terão impacto significativo em redução de custos e estratificação de informações sobre a qualidade de matérias-primas.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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