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Geradores e turbinas são entregues a UTE Jaguatirica II, usina termoelétrica que está sendo construída pela Eneva em Boa Vista, Roraima

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 02/09/2020 às 12:43
Eneva, Rio, espírito santo, gás natural
UTE Jaguatirica II

Eneva prossegue com obras da usina termoelétrica que vai custar R$ 1,9 bilhão e abastecer Roraima por meio de gás natural produzido no Amazonas

Geradores e turbinas, além de outros equipamentos de grande porte foram entregues a UTE Jaguatirica II, termoelétrica que está sendo construída pela Eneva. R$ 1,9 bilhão foram investidos no projeto, que irá produzir gás natural na Bacia do Amazonas e abastecerá a UTE e o estado de Roraima. A UTE faz parte do projeto integrado Azulão-Jaguatirica II, vencedor do leilão de 2019 da Agência Nacional de Energia Elétrica.

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As obras de fundações dos principais equipamentos já estão concluídas e a construção civil prossegue, com a edificação do prédio elétrico, prédio da oficina de manutenção e do setor administrativo, e também a drenagem e montagem dos tanques de armazenamento de água.

Além dos três geradores e das três turbinas, já estão na planta da termoelétrica 168 isotanques, que serão usados para armazenar o gás natural liquefeito. Ainda estão previstas para chegar à UTE em setembro as caldeiras e partes do aerocondensador, complementando os equipamentos principais nesta fase da obra.

Cerca de 880 trabalhadores atuam no canteiro de obras e a previsão é ter 1.200 funcionários no pico das obras. Segundo Lino Cançado, diretor de Operações da Eneva, as obras estão seguindo com a implementação de um protocolo de combate a Covid-19, adequado à severidade da pandemia em cada região, considerando as recomendações dos órgãos oficiais de saúde nacionais e internacionais. Entre várias medidas adotadas, ela realizou teste continuamente para garantir que somente funcionários aptos trabalhem nos canteiros das obras.

A termoelétrica, que está com previsão de iniciar as atividades no segundo semestre de 2021, vai atender 70% do consumo de energia elétrica do estado, o que permitirá o desligamento da capacidade de geração a diesel, com consequente redução de custos de geração e de emissões.

Redução de emissões de CO2 e NOx

O que se espera é a redução das emissões de CO2 em 35% em Roraima, o que representa 180 mil ton/ano a menos de CO2 lançados na atmosfera. As emissões de NOx serão reduzidas em 99%. Espera-se ainda redução no custo de geração do Sistema Isolado de Roraima, único estado da federação fora do sistema elétrico integrado do país.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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