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Geração solar protege consumidor da conta de luz cara com bandeira vermelha, afirma Absolar

Escrito por Paulo H. S. Nogueira
Publicado em 02/09/2025 às 14:33
Painel solar instalado no telhado de uma residência sob um céu parcialmente nublado.
Telhado de casa com painéis solares fotovoltaicos operando sob céu com nuvens esparsas.
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Descubra como a geração solar protege consumidor da conta de luz cara e reduz impactos da bandeira vermelha no Brasil.

A geração solar protege o consumidor da conta de luz cara em um cenário de tarifas cada vez mais pesadas. Quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) decide manter a bandeira vermelha patamar 2, que representa o nível mais alto de custo no sistema tarifário, as famílias e empresas brasileiras sentem imediatamente o peso no orçamento.

Além disso, esse aumento na conta de luz, muitas vezes ligado a condições climáticas que afetam os reservatórios das hidrelétricas, pressiona a economia doméstica e os setores produtivos. Por isso, a energia solar vem surgindo como um aliado poderoso, capaz de reduzir despesas e blindar a população contra a volatilidade tarifária.

Histórico da energia e do custo da eletricidade no Brasil

Desde os anos 1990, o Brasil enfrenta discussões intensas sobre segurança energética e oscilação no preço da eletricidade. Como as hidrelétricas sempre dominaram a matriz, a dependência das chuvas tornou o sistema vulnerável.

Assim, quando os reservatórios ficam baixos, o país precisa acionar termelétricas, que usam combustíveis fósseis e encarecem a tarifa.

Foi justamente nesse contexto que o governo criou as bandeiras tarifárias, em 2015, para indicar ao consumidor os custos adicionais da produção de energia.

Nesse sentido, a bandeira verde significa custo zero extra, enquanto a amarela e a vermelha indicam cobranças adicionais na conta de luz.

No entanto, a bandeira vermelha traz um peso significativo, tornando o orçamento familiar ainda mais pressionado. Portanto, a geração solar distribuída se apresenta como alternativa estável e previsível.

Energia solar e proteção ao consumidor

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a procura por sistemas solares cresce sempre que os custos da eletricidade disparam. Dessa forma, desde julho, quando a bandeira vermelha passou a vigorar, milhares de brasileiros decidiram investir em geração própria.

Entre julho e meados de agosto, 115 mil novas unidades consumidoras passaram a utilizar sistemas solares em telhados e terrenos.

Além disso, somente nesse período, a instalação de 64 mil sistemas gerou mais de 19 mil empregos verdes. Esses números mostram, portanto, que a energia solar não apenas alivia o bolso, mas também movimenta a economia.

A projeção da consultoria Volt Robotics reforça esse impacto. Segundo estudo, até 2031, a geração distribuída proporcionará uma economia líquida superior a R$ 84,9 bilhões na conta de luz dos brasileiros.

Isso inclui tanto os que possuem sistemas solares quanto os que não possuem. Afinal, a descentralização reduz perdas na rede e ajuda a manter o sistema elétrico mais eficiente.

Além disso, o desenvolvimento da geração solar estimula o surgimento de novas empresas e profissionais especializados. Isso contribui para o crescimento de um setor de tecnologia limpa, que gera inovação e capacitação em diversas regiões do país.

Impactos econômicos e sociais da geração solar

O crescimento da energia solar não se limita ao alívio imediato da conta de luz. Pelo contrário, ele cria um ciclo de benefícios sociais, ambientais e econômicos.

Assim, o Brasil já soma 42 GW de potência instalada em geração própria, atraindo mais de R$ 191 bilhões em investimentos desde 2012 e gerando 1,2 milhão de empregos verdes.

De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, esse avanço reflete o alto potencial da fonte solar no Brasil aliado ao apoio popular.

Além disso, ele acredita que a combinação da energia solar com baterias trará ainda mais economia e autonomia aos consumidores, fortalecendo a transição energética.

Nesse mesmo caminho, Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, reforça que a energia solar fortalece a sustentabilidade e melhora a competitividade dos setores produtivos.

Ao mesmo tempo, aproxima a geração dos locais de consumo, o que reduz perdas em longas distâncias e alivia a pressão sobre a infraestrutura de transmissão.

Além dos impactos econômicos, a geração solar promove benefícios sociais diretos, pois melhora o acesso à energia em regiões mais isoladas e oferece oportunidades de emprego em localidades com menor infraestrutura industrial.

A energia solar como parte da transição energética

O Brasil vive um momento de virada na forma como produz e consome energia. Por isso, as fontes renováveis, especialmente a solar e a eólica, passam a ocupar papel central em uma estratégia que busca reduzir a dependência de hidrelétricas e termelétricas.

Assim, a energia solar não apenas protege os consumidores da conta de luz cara, mas também contribui para a descarbonização da matriz elétrica.

Como resultado, ao substituir gradualmente a geração por combustíveis fósseis, o país diminui sua emissão de gases de efeito estufa e avança no cumprimento de metas ambientais globais.

Outro ponto importante é que o uso de energia limpa fortalece a imagem do Brasil no cenário internacional.

Portanto, o país demonstra capacidade de atrair investimentos sustentáveis e desenvolver tecnologias de ponta.

Nesse sentido, ele se coloca em posição estratégica na corrida global pela transição energética.

Além disso, o crescimento da geração solar estimula programas de educação e capacitação técnica, incentivando jovens a se especializarem em áreas de energias renováveis. Isso cria uma força de trabalho qualificada, fundamental para manter a competitividade do país no setor.

Futuro da energia solar no Brasil

O futuro da geração solar no Brasil mostra-se promissor. Afinal, a cada ano, o custo da tecnologia fotovoltaica diminui, permitindo que mais famílias e empresas adotem a solução.

Além disso, novas linhas de financiamento e incentivos ajudam a popularizar os sistemas solares.

Segundo a ABSOLAR, a combinação da energia solar com armazenamento em baterias vai ampliar ainda mais os ganhos econômicos e sociais.

Assim, com autonomia energética, os consumidores se tornam menos dependentes das oscilações tarifárias e do acionamento de termelétricas em períodos de seca.

Em longo prazo, essa evolução deve tornar o Brasil referência em energia limpa.

Afinal, a soma de abundância de sol, tecnologia acessível e políticas públicas favoráveis cria um ambiente único para consolidar a liderança nacional nesse setor.

Além disso, a integração de energia solar com outras fontes renováveis e tecnologias digitais permite gerenciar melhor a demanda e oferecer eletricidade mais confiável, fortalecendo ainda mais o sistema elétrico nacional.

A geração solar protege o consumidor da conta de luz cara e atua como escudo contra os impactos da bandeira vermelha.

Além de reduzir custos, essa fonte de energia estimula a criação de empregos, atrai investimentos e fortalece a transição energética no Brasil.

Portanto, com um histórico de resiliência e inovação, o país tem todas as condições de transformar a energia solar em pilar da sua matriz elétrica.

Ao investir nessa fonte, o consumidor não apenas economiza, mas também participa de um movimento coletivo que constrói um futuro mais sustentável e acessível para todos.

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Paulo H. S. Nogueira

Sou Paulo Nogueira, formado em Eletrotécnica pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), com experiência prática no setor offshore, atuando em plataformas de petróleo, FPSOs e embarcações de apoio. Hoje, dedico-me exclusivamente à divulgação de notícias, análises e tendências do setor energético brasileiro, levando informações confiáveis e atualizadas sobre petróleo, gás, energias renováveis e transição energética.

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