A Copa Energia e a Aggreko, das marcas Copagaz e Liquigás, iniciaram neste trimestre um projeto de pesquisa para a geração de energia com gás liquefeito de petróleo.
A pesquisa sobre a geração de energia com gás liquefeito de petróleo foi realizada em colaboração com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) validou o projeto para iniciar os estudos. A Copa Energia instalará uma usina de GLP conectada a um gerador de 85 kW na UFMS. O dispositivo foi desenvolvido pela Aggreko.
Veja mais detalhes sobre o estudo de geração de energia com gás liquefeito de petróleo
O estudo avaliará a eficiência energética e a economia de conjuntos motor-gerador, tanto fora da rede (não conectados à rede) quanto ligados à rede (conectados à rede de distribuição). Os equipamentos funcionarão nos horários de pico e a energia será fornecida à Universidade.
O objetivo do estudo da geração de energia com gás liquefeito de petróleo é fornecer dados técnicos e científicos para facilitar a abertura do mercado para novos usos do GLP no Brasil. — Mudar essas regras é uma reivindicação antiga dos distribuidores. Eles, representados pelo Sindigás, afirmam que as restrições foram impostas em 1991, em meio a temores de desabastecimento do produto durante a Guerra do Golfo. No entanto, eles argumentam que a situação mudou.
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Lei criminaliza uso não autorizado do gás em algumas situações
A Lei 8.176/1991 criminaliza o uso não autorizado de gás liquefeito de petróleo para aquecimento de motores, saunas, caldeiras e piscinas ou para fins automotivos como crime contra a ordem econômica. Em 2016, a ANP resolveu flexibilizar o uso de combustível para empilhadeiras e equipamentos de limpeza industrial. O Brasil ainda importa GLP, mas a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que o país poderá se tornar autossuficiente no início da próxima década com o crescimento da produção nas unidades de processamento de gás natural (UPGN).