Empresa australiana anuncia investimento bilionário no setor de terras raras da Bahia. A chegada do megaempreendimento contribuirá com a geração de empregos e renda no estado.
A australiana Brazilian Rare Earths, por meio da Borborema Mineração, assinou, na quarta-feira – 24, um protocolo de intenções de apoio institucional, formalizando o objetivo dos dois lados de viabilizar a instalação de uma unidade produtiva voltada à fabricação de concentrado mineral de óxidos de terras raras no estado, e em fase de investimento subsequente, realizar investimentos em uma segunda fábrica para separação de terras raras, que contribuirá com geração de empregos na Bahia.
Brazilian Rare Earths planeja aplicar investimentos de R$ 3,5 bilhões
A assinatura acontece dois meses após buscar parceria com o Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde de Desenvolvimento Econômico (SDE).
As duas fases juntas somam uma projeção de R$ 3,5 bilhões em investimentos, contribuindo com a geração de empregos no estado. Segundo o secretário Angelo Almeida, a companhia entende que o governo da Bahia é um importante stakeholder na implantação de um projeto de terras raras dessa dimensão.
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Segundo Ângelo, a secretaria é a porta de entrada da atração de investimentos no estado e sua equipe é muito qualificada e disponível para apoiar empresas.
A empresa de mineração já contribui na geração de empregos com cerca de 200 colaboradores no município de Ubaíra, onde acontece a pesquisa mineral. A equipe estará disponível na assistência na obtenção das licenças necessárias, a nível federal, estadual e municipal para o investimento, financiamentos e infraestrutura.
Nova fábrica pode começar a operar em 2028 contribuindo para a geração de empregos
De acordo com o CFO da Brazilian Rare Earths, Renato Gonzaga, que responde hierarquicamente pela Borborema Mineração, a Bahia está qualificada para receber grandes empresas. Este protocolo é o primeiro passo dado em termos de apoio oficial do governo a um projeto que tem um potencial transformador muito grande para a Bahia, principalmente na geração de empregos.
É um projeto de terras raras, que em escala global não há nada parecido. Nas suas duas fases de desenvolvimento tendem a gerar muitos empregos e incremento econômico, sendo que a ideia é que a empresa possa avançar na cadeia de produção de terras raras, verticalizando cada vez mais a produção e trazendo mais valor para o produto, que é gerado internamente na Bahia e todo o desenvolvimento que o projeto traz consigo.
O projeto do complexo industrial para produção de óxido de terras raras, que receberá investimento bilionário, está dividido em duas fases. A primeira será uma unidade produtiva voltada à produção de concentrado de mineral de óxidos de terras raras, nas cidades de Ubaíra e Jiquiriçá, com investimentos de R$ 500 milhões e expectativa de entrada em operação no ano de 2028.
Fábrica terá capacidade para produzir 55 mil toneladas por ano
A segunda fase do projeto de terras raras, no Polo Industrial de Camaçari, será de uma planta industrial para separação de óxidos de terras raras, com investimentos de R$ 3 bilhões e capacidade inicial de produção de 15 mil toneladas por ano, com potencial de expansão de capacidade para 55 mil toneladas por ano e expectativa de entrada em operação no ano de 2034.
A estimativa é que sejam gerados 200 empregos diretos na operação e 250 empregos diretos na construção, na primeira fase. Já na segunda, 800 empregos diretos na operação e até 1.250 diretas na construção.
É válido mencionar que a empresa Brazilian Rare Earths é liderada por uma equipe de executivos e geólogos experientes em mineração, com centenas de anos de experiência acumulada na descoberta, desenvolvimento e operação de ativos minerais para gerar valor em uma extensa variedade de jurisdições e commodities em todo o mundo.
Não confio nos governantes desse Estado, se eu fosse baiano, não acreditaria.
De confiança mesmo é o estado da família miliciana saiu. O governador, inclusive, acabou de ser indiciado pela PL por CORRUPÇÃO.