A captura de Hugo “El Pollo” Carvajal marca um dos episódios mais delicados do chavismo: documentos, rotas e alianças foram revelados à inteligência norte-americana, reacendendo a tensão na América Latina
Um general venezuelano da alta cúpula chavista, conhecido por comandar a inteligência militar sob Hugo Chávez e Nicolás Maduro, está no centro de uma trama que pode redefinir o futuro da Venezuela. Hugo Armando Carvajal, apelidado de El Pollo, foi capturado pelos Estados Unidos e, desde então, tem colaborado com as autoridades americanas em troca de benefícios judiciais. Suas revelações explosivas colocam o regime chavista em uma das posições mais vulneráveis desde o início da era bolivariana.
Segundo as informações apuradas, Carvajal entregou rotas usadas por narcoterroristas, os esconderijos estratégicos de Maduro, e dados sobre os mecanismos de fidelidade interna que mantêm generais e oficiais subservientes ao regime. Além disso, o ex-chefe de inteligência expôs detalhes da estrutura financeira e militar que sustenta o poder de Caracas há décadas.

Conforme revelou o canal Vida no Quartel, as confissões do general venezuelano se tornaram peça-chave em uma operação liderada pela CIA e pelo Comando Sul dos Estados Unidos, batizada de “Operação Círculo Final”, uma ofensiva multifacetada que envolve ações cibernéticas, infiltração e vigilância aérea e marítima.
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Uma operação secreta com submarinos, caças F-35 e unidades de elite dos Marines Raiders
Desde sua extradição da Espanha para os Estados Unidos, em 2023, Carvajal passou a fornecer documentos inéditos e gravações confidenciais que comprovam o envolvimento de altos oficiais venezuelanos em esquemas ilícitos. As informações alimentaram diretamente o planejamento da “Círculo Final”, operação que mobilizou submarinos nucleares, aeronaves de reconhecimento P-8 Poseidon, bombardeiros estratégicos B-52 e caças F-35.
Esses meios estão posicionados em pontos estratégicos do Caribe e da costa venezuelana, prontos para agir em caso de escalada militar. Ao mesmo tempo, agentes da CIA atuam infiltrados em território venezuelano, operando em células autônomas equipadas com tecnologia de última geração, comunicação criptografada e armamentos de precisão.
A missão desses agentes é simples e perigosa: identificar, neutralizar e desarticular o sistema de inteligência chavista. Em paralelo, os Marines Raiders, unidade de elite dos Fuzileiros Navais, treinada para infiltrações silenciosas e captura de alvos em áreas hostis, já realizam incursões pontuais sob autorização do Comando Sul.
O colapso interno e o cerco ao poder de Nicolás Maduro
Com o avanço das investigações e a crescente pressão internacional, Maduro reforçou a segurança no Palácio de Miraflores e ordenou o fechamento parcial do espaço aéreo venezuelano. Relatos internos indicam deserções de militares e fissuras no alto comando das Forças Armadas, temendo que a colaboração de Carvajal acelere a queda do regime.
As informações reveladas pelo ex-general também apontam para operações de sabotagem em andamento, que incluem ataques cibernéticos, interceptação de comunicações governamentais e cortes de energia em bases militares. Fontes de inteligência confirmam que a moral das tropas leais a Maduro está em queda livre, resultado da desconfiança e da pressão exercida pelas potências ocidentais.
Analistas veem a “Círculo Final” como a maior ofensiva de inteligência e contra-informação já lançada contra o chavismo, envolvendo dezenas de milhões de dólares em logística, transporte, armamento e infiltração. A operação combina guerra cibernética, psicológica e tática, em um movimento coordenado que busca enfraquecer o regime por dentro antes de qualquer ação militar direta.
Um divisor de águas na história recente da América Latina
A prisão de Hugo Carvajal, que por anos foi o cérebro da espionagem venezuelana, representa um divisor de águas. Ao lado de Hugo Chávez, ele participou da consolidação do chavismo e teve acesso a dados sigilosos sobre alianças políticas, tráfico de drogas e acordos internacionais subterrâneos. Sua decisão de colaborar com os EUA expôs a vulnerabilidade de um regime que sempre se apresentou como impenetrável.
Enquanto isso, submarinos e navios de guerra continuam patrulhando o Caribe, e aviões de vigilância norte-americanos cruzam o espaço aéreo internacional da região. O Pentágono mantém prontidão para agir, caso a operação atinja níveis críticos. A Casa Branca, por sua vez, evita declarações públicas, mas fontes internas afirmam que o colapso do regime venezuelano é visto como questão de tempo.
A informação foi divulgada por Vida no Quartel, que acompanha a escalada das tensões e o impacto regional do caso. A cada nova revelação, cresce o debate sobre o equilíbrio geopolítico na América do Sul e o papel dos Estados Unidos nas dinâmicas de poder que envolvem Caracas.
Será que a “Operação Círculo Final” será o golpe definitivo que encerrará o chavismo após mais de duas décadas no poder?


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