SUV híbrido plug-in da Geely chega para disputar espaço com BYD Song Plus e Haval H6, combinando autonomia de 1.420 km, porta-malas de 528 litros e operação com apoio da Renault no Brasil, além de dimensões e tecnologia de segmento.
A Geely prepara para o mercado brasileiro um SUV híbrido plug-in que mira diretamente BYD Song Plus e GWM Haval H6.
Trata-se do Starship 7, já registrado no país e com dados oficiais na China que incluem até 1.420 km de autonomia combinada e porta-malas de 528 litros.
A estratégia sucede a chegada dos elétricos EX5 e EX2 e marca a diversificação do portfólio local com um PHEV sobre a plataforma GEA.
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O que vem antes: EX5 e EX2 balizam a estreia do PHEV
Primeiro, a marca iniciou sua volta oficial com o EX5, que entrou em pré-venda no Brasil em 17 de julho de 2025.
Na sequência, o EX2 desembarcou no país para lançamento no fim do ano, posicionando-se entre os compactos elétricos de uso urbano.
Esses passos consolidam a operação e abrem espaço para o híbrido plug-in, que deverá ser o primeiro PHEV da Geely por aqui.
Base técnica: motor 1.5 e E-DHT com bateria de até 19 kWh
No mercado chinês, o Starship 7 adota a arquitetura GEA e o conjunto NordThor EM-i.
A mecânica combina motor 1.5 aspirado de 111 cv e 13,9 kgfm ao elétrico de 217 cv e 26,7 kgfm, acoplados por câmbio E-DHT.
Há duas baterias de LFP: 8,5 kWh (55 km elétricos no ciclo CLTC) e 19,1 kWh (até 120 km elétricos).
Com tanque abastecido e bateria cheia, a autonomia total declarada chega a 1.420 km.
Esses parâmetros vêm sendo comunicados desde a apresentação do modelo na China e constam em bases técnicas independentes.
Dimensões e espaço: números no padrão dos rivais
As medidas reforçam o alvo do projeto: 4,74 m de comprimento, 1,90 m de largura, 1,68 m de altura e 2,755 m de entre-eixos.
O volume de bagagem é de 528 litros e pode superar 2.000 litros com os bancos rebatidos, de acordo com dados de fábrica.
Na prática, o porte o coloca no mesmo território de BYD Song Plus e Haval H6, dois dos híbridos plug-in mais populares do segmento no Brasil.
Posicionamento e equipamentos: foco em eficiência e conectividade
Pelo padrão de conteúdo oferecido na China, o Starship 7 traz telas generosas, quadro de instrumentos digital, central multimídia de 14,6 polegadas e pacote de assistência à condução.
Além disso, oferece recarga DC para a bateria de tração com tempo anunciado de cerca de 20 minutos de 30% a 80%, além de função V2L para alimentar equipamentos externos.
Esses elementos são valorizados tanto no uso urbano quanto rodoviário.
Embora a lista brasileira definitiva ainda não tenha sido divulgada, a tendência é repetir o equilíbrio entre eficiência energética e conveniência que define o projeto.
Registro no Brasil: sinal verde para a chegada
A documentação do Starship 7 já aparece em bases brasileiras, etapa usual que antecede homologação e início das vendas.
Publicações especializadas apontaram o registro de patentes e descreveram a configuração do trem de força, o que reforça o plano de trazer o PHEV para disputar espaço com os líderes do segmento.
Não há, por ora, confirmação oficial do nome comercial que será usado localmente.
Bastidores da operação: apoio da rede da Renault
A expansão da Geely no Brasil está conectada à parceria com a Renault, que prevê produção e distribuição conjuntas de veículos de baixa e zero emissão no país e uso da rede comercial da montadora francesa.
Em junho de 2025, a Geely e sua controladora anunciaram que deteriam 26,4% da joint venture brasileira, com a Renault como controladora.
Esse arranjo explica o “apoio operacional” citado pela marca para viabilizar vendas, pós-venda e, futuramente, produção local.
Estratégia no segmento: resposta direta aos PHEVs mais vendidos
Enquanto BYD Song Plus e Haval H6 consolidaram vendas com foco em consumo baixo e boa autonomia elétrica, a Geely aposta em 120 km de rodagem puramente elétrica e em um conjunto térmico eficiente, com 46,5% de eficiência térmica declarada para o motor 1.5.
O objetivo é reduzir consumo em deslocamentos mistos e ampliar alcance total em viagens, mantendo dimensões e pacote de conforto equivalentes aos concorrentes.
Cronograma: o que esperar a partir da fase de homologação
O caminho natural após o registro envolve homologação, definição de versões e comunicação de preço.
A marca vem escalonando os lançamentos, com EX5 e EX2 pavimentando a imagem e o atendimento da rede.
A entrada do primeiro híbrido plug-in deve ocorrer na sequência dessa fase, acompanhando o avanço do acordo industrial e comercial com a Renault.
Datas específicas e valores para o Starship 7 no Brasil ainda não foram oficializados.
Tamanho importa? Onde o Starship 7 pode ganhar terreno
Além do volume de 528 litros no porta-malas, o entre-eixos de 2,755 m sugere bom espaço longitudinal na segunda fila.
Esse atributo pesa para famílias que migram de SUVs médios a combustão para PHEVs.
A modularidade do interior, as telas e o pacote de conectividade reforçam a proposta de uso cotidiano com custos contidos, especialmente para quem consegue recarregar em casa ou no trabalho e aproveitar os até 120 km elétricos no dia a dia.
Resta saber como o conjunto será precificado e se haverá incentivos de financiamento ou garantias ampliadas para a bateria na oferta local.
Com esses elementos na mesa, a disputa entre BYD, GWM e Geely tende a esquentar no Brasil; na sua avaliação, qual seria o diferencial mais decisivo para você considerar um PHEV nesse porte: autonomia elétrica, custo total de propriedade ou pacote de tecnologia embarcada?