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Gasoduto de hidrogênio a partir de energia eólica offshore tem investimento bilionário e vai ser essencial para a transição energética da União Europeia, segundo dados da DNV GL

22 de março de 2023 às 20:02
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Energia eólica offshore poderá auxiliar na produção de hidrogênio pela União Europeia | Foto: Canva Pro

Nova construção de gasoduto inédito a partir de energia eólica offshore promete suprir 15% de toda a necessidade da União Europeia até 2050

Segundo a Consultoria DNV GL, uma das maiores do mundo no setor de óleo e gás, um novo gasoduto inovador pode ser construído na União Europeia. Todavia, essa obra permitiria o transporte de hidrogênio gerado a partir de energia eólica offshore. Dessa forma, os países da Europa poderão tirar muito proveito dessa nova forma de energia e tornarem-se mais independentes da Rússia.

A DNV GL desenvolveu um estudo amplo a partir da solicitação da operadora de gasoduto alemã Gascade. Contudo, após algumas análises detalhadas, a consultoria concluiu que o mar do norte pode render até 300 terawatts-hora (TWh) por ano de hidrogênio. No entanto, apenas investimentos bilionários poderiam viabilizar toda a construção. Saiba mais!

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O hidrogênio é uma das formas mais eficientes de substituir os combustíveis fósseis | Reprodução – Youtube: Engenharia detalhada

Investimento bilionário poderá viabilizar construção de estrutura inédita de 4.200 quilômetros de gasoduto

Conforme apontaram os estudos da Consultoria DNV GL, apenas investimentos na casa dos bilhões de dólares poderão viabilizar a construção do gasoduto. Nesse sentido, uma quantia entra US$ 16 bilhões a US$ 24 bilhões poderá ser necessária. Todavia, esse valor será revertido em uma estrutura ampla de dutos que percorrem uma distância de 4.200 quilômetros.

A estrutura ligaria países como Noruega, Holanda, Alemanha, Bélgica e mais algumas nações. Ademais, a produção e a distribuição de hidrogênio a partir da energia eólica offshore conseguiriam atender a 15% da demanda da União Europeia de combustível. Assim, um dos principais objetivos seria a independência da energia da Rússia, além da transição energética.

Como funciona a produção de hidrogênio a partir de energia eólica offshore?

A energia eólica offshore é produzida a partir da força dos ventos em alto-mar, capazes por girar as hélices imensas. Dessa forma, grandes usinas de eletrólise recebem essa energia produzida, executam processos químicos e a transformam em hidrogênio. Contudo, é necessária uma estrutura muito bem conectada com usinas costeiras para que a transmissão seja efetiva e rápida. Assim, as perdas são evitadas.

Segundo os estudos levantados pela Consultoria DNV GL, a distância que produz resultados mais satisfatórios é a de 100 quilômetros entre a usina e as torres. Afinal, o hidrogênio é gerado de forma mais rápida por conta da otimização da transmissão.

Benefícios do hidrogênio a partir de energia eólica offshore

O uso da força dos ventos de alto mar para produzir energia eólica offshore e hidrogênio tem diversos benefícios. Confira quais são os principais:

  • Redução da existência de cabos elétricos caros, que encarecem o transporte de energia;
  • Redução do uso de combustíveis fósseis;
  • Energia renovável e sem tantas limitações como os combustíveis fósseis;
  • Menores custos com energia em comparação à importação de hidrogênio do exterior;
  • Menor dependência do gás natural da Rússia.

Países como Alemanha, Holanda e Bélgica querem ampliar muito a produção de energia eólica offshore até 2050

Conforme os representantes executivos da Gascade, que encomendou a pesquisa, os países da União Europeia possuem amplo potencial de usar energia eólica offshore. Prova disso é que Alemanha, Holanda, Bélgica e Dinamarca se comprometeram, em 2022, a incentivar e financiar construções que gerem até 150 gigawatts de energia eólica até 2050.

Todavia, em 2021, apenas a União Europeia era responsável pela produção de 15 Gigawatts de energia eólica offshore. A promessa firmada entre os países no ano passado está descrita na declaração de Esbjerg. Contudo, a previsão é de que os países signatários se encontrem novamente para discutir os detalhes em abril deste ano.

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