O Diretor-Presidente da TAG, Gustavo Labanca, fala sobre as projeções e investimentos da empresa, com a aprovação da nova lei do gás
A ATG – Transportadora Associada de Gás S.A, atua no segmento de transporte de gás natural por meio de gasodutos. A empresa já possui a mais extensa rede de dutos de transporte do país, com cerca de 4.500 quilômetros, responsável por quase 50% da malha total de transporte de gás natural do país, por isso não quer parar por aqui e pretende fazer um investimento de 1 bilhão até 2025.
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O investimento terá foco na modernização, segurança de ativos e sustentabilidade do negócio. Com a aprovação da “Nova Lei do Gás”, a empresa terá um papel importante e fundamental na distribuição do gás em todo o Brasil.
Gustavo Labanca, respondeu alguns questionamentos, confira!
Como você e a TAG enfrentaram os desafios de 2020, com a pandemia influenciando fortemente na economia brasileira?
“O objetivo principal da TAG desde o início da pandemia foi preservar a saúde e segurança de seus colaboradores e fornecedores, adotando medidas preventivas e protetivas, como a adoção do teletrabalho para execução das atividades, e garantir a continuidade dos seus negócios, tendo em vista que o gás é um insumo essencial para a sociedade brasileira. A pandemia não trouxe impactos significativos no desempenho econômico-financeiro da empresa, uma vez que o modelo de negócios do setor de transporte de gás contempla elevados investimentos de capital e contratos de longo prazo, o que assegura uma maior previsibilidade no faturamento e fluxo de caixa estável. Contudo, uma crise de proporções globais sempre traz preocupação e gera efeitos para companhias.
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No contexto da pandemia, também unimos esforços com nossos parceiros na doação de cestas de alimentos, máscaras e produtos de higiene e limpeza para famílias de comunidades em situação de vulnerabilidade social e nutricional nos Estados da Amazônia e do Espírito Santo. Além disso, a TAG doou mais de R$ 1 milhão à Fiocruz para a implantação de uma Unidade de Apoio ao Diagnóstico Molecular da Covid-19 da instituição, na Bahia.”
Perspectivas da empresa e para o senhor em 2021?
“Acreditamos que o ano de 2021 deverá ser de recuperação econômica do país e, por essa razão, a empresa vem investindo em seus ativos e no aprimoramento técnico de sua força de trabalho, de forma a manter sua excelência operacional e preparar a empresa para as oportunidades de crescimento que estão surgindo com a abertura do mercado de gás no país. A TAG tem um plano ambicioso de investimentos para os próximos cinco anos, superior a R$ 1 bilhão, com foco na modernização, integridade e segurança de seus ativos, garantindo a sustentabilidade do negócio e sua expansão no longo prazo.”
Recomendações e sugestões que faria para o governo neste novo ano que está prestes a iniciar?
“Temos como premissa não comentar questões de cunho político. Entendemos que o país viveu avanços recentes, tais como a aprovação da Reforma da Previdência, do novo marco legal do saneamento e da Nova Lei do Gás na Câmara dos Deputados, agora em tramitação no Senado. O Brasil demanda segurança jurídica, respeito aos contratos e um arcabouço regulatório sólido, com agências independentes para que o investidor privado tenha o interesse em realizar os grandes investimentos em infraestrutura que o país tanto precisa.”