Conheça o G-40 Bahia, o segundo maior navio da Marinha do Brasil. O navio francês conta com 168 metros de comprimento e consegue transportar até 224 tripulantes.
Um dos mais importantes e imponentes navios da Marinha do Brasil, o Navio Doca Multipropósito G-40 Bahia, adquirido pela Marinha brasileira em 2015, foi obtido durante uma viagem de ida e volta entre o Rio de Janeiro e Santos, no Litoral Paulista. Este é o segundo maior navio da Marinha do Brasil e “Multipropósito” significa que ele é usado para várias finalidades.
Confira os principais detalhes do segundo maior navio da Marinha do Brasil
O Navio Doca Multipropósito G-40 Bahia é um navio de assalto anfíbio da Classe Foudre de fabricação francesa. A embarcação, construída para a marinha francesa pela Naval Group e nomeada a princípio de Siroco, ficou a serviço da Marinha Nacional da França de 1998 até 2015, quando foi adquirida pela Marinha do Brasil.
O NDM G-40 Bahia, cujo nome inicial foi Siroco na Marinha Nacional Francesa, iniciou suas atividades em 1998, sendo usado no cenário internacional em variadas missões, incluindo a humanitária no Haiti, por ocasião do terremoto que assolou o país em 2010, e de combate à pirataria na costa da Somália, em 2013, vindo a encerrar suas atividades operacionais, naquela Marinha, em julho de 2015.
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Utilizado para o transporte de tropas, veículos, helicópteros, equipamentos, munições e suprimentos diretamente para áreas de operações, o segundo maior navio da Marinha do Brasil é projetado para operações de alta intensidade.
No entanto, ele também é adequado para missões de menor intensidade, como as de caráter humanitário e auxílio em desastres. Além disso, possui capacidade para carregar e descarregar cargas tanto pelo mar quanto pelo ar e para operar com embarcações de desembarque em mar aberto.
Navio NDM G-40 Bahia pode transportar tripulação de 224 marinheiros
O segundo maior navio da Marinha do Brasil possui um comprimento de 168 metros, 23,5 m de largura, calado de 5,2 m e deslocamento de 11,300 toneladas (padrão e/ou 12 toneladas (plena carga). Sua propulsão é realizada por 2 motores SEMT Pielstick 16 PC 2.5 V400 diesel, o que possibilita alcançar uma velocidade máxima de 21 nós e padrão de 15 nós.
Sua autonomia é de 20,300 km a 15 nós (28 km/h). Além disso, o G-40 Bahia conta com uma tripulação de até 224 marinheiros, com a capacidade de transportar até 450 fuzileiros navais.
Seu armamento é composto por 3 Simbad/3 30 mm Breda-Mauser/4 12,7 mm M2-HB Browning. Com uma doca de 1.732 m² possui um Hangar com capacidade para até três helicópteros de porte médio, como o MH-16 e o UH-15.
G-40 Bahia é menor que o naufragado porta-aviões São Paulo
Explorar o G-40 Bahia pode ser uma tarefa exaustiva devido ao seu tamanho colossal e à presença de vários conveses. Curiosamente, há um pequeno elevador destinado ao uso exclusivo do comandante, que se estende apenas do quarto ao sétimo convés.
A maior parte do tempo é gasta subindo e descendo escadas e navegando por um labirinto de corredores. Intrigantemente, esses corredores são adornados com placas que remetem às ruas de Marselha, a cidade francesa historicamente conectada ao navio, adicionando um toque de charme e história à sua arquitetura interna.
Até então, o navio mais importante da Marinha era o porta-aviões São Paulo, igualmente francês, antigo Foch. Ele cumpriu sua missão de fazer a Marinha operar de novo aviões de asas fixas, algo que tinha sido cassado na década de 1960, e agora está desativado.
O G-40 Bahia é menor, possui metade do deslocamento, mas é mais versátil. Ele foi transferido para a Marinha do Brasil em dezembro de 2015, em Toulon, cidade na França.
Os franceses construíram recentemente uma classe mais moderna deste tipo de navio porta-helicópteros de “intervenção e projeção”, a Mistral. Por isso o Siroco estava disponível e foi colocado à venda.