Conheça o Fujian, porta-aviões da China que impressiona todos com seus 316 metros de comprimento, quase três vezes mais que um campo de futebol.
O Fujian, terceiro porta-aviões da China e primeiro super porta-aviões equipado com catapultas eletromagnéticas, deixou o cais do estaleiro de Jiangnan, na ilha de Changxing, no delta do rio Yangtzé, preparando-se para seus primeiros testes no mar. Confira todos os detalhes!
Navio porta-aviões conta com 316 metros de comprimento
O novo navio porta-aviões da China saiu do cais auxiliado por diversos rebocadores, conforme imagens que circulam nas redes sociais chinesas e no “X”, antigo Twitter. O navio possui um comprimento de aproximadamente 316 metros, largura de convoo de 72 metros em média e 76 metros no ponto mais largo. A boca do casco no nível da linha de água é de aproximadamente 40 metros.
O deslocamento é estimado entre 80 e 85 mil toneladas. O Fujian possui dois elevadores de aeronaves, três catapultas e quatro cabos de retenção. O armamento de autodefesa consiste em vários lançadores para o sistema de mísseis superfície-ar de curto alcance HQ-10 e, adicionalmente, vários CIWS H/PJ-11 de 30 mm.
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O SUPER porta-aviões da China é maior que os anteriores fabricados, Liaoning (Type 001) e o Shandong (Type 002), com capacidade para transportar um número maior de aeronaves, incluindo caças, aviões de alerta antecipado e helicópteros.
O grupo aéreo do Fujian contará inicialmente com caças Shenyang J-15B e J-15D, caças furtivos Shenyang J-35, aviões de alerta aéreo antecipado Xian KJ-600 e helicópteros Harbin Z-20 antissubmarino e de emprego geral.
A previsão é que este gigante navio entre em atividade já no próximo ano, adicionando uma nova dimensão à capacidade de defesa da China. A adição do Fujian à frota de porta-aviões da China não apenas fortalecerá suas capacidades de defesa, mas também reafirmará sua posição como uma das principais potências navais do mundo.
Entenda como funciona o sistema de catapultas eletromagnéticas
O sistema de catapultas magnéticas do Fujian, citadas anteriormente, também é conhecido como Catapulta Eletromagnética de Lançamento de Aeronaves (EMALS), é uma tecnologia inovadora. Diferentemente dos sistemas de catapulta convencionais que usam presilhas fixas, o sistema EMALS utiliza energia magnética para lançar aeronaves.
Isso possibilita que os aviões sejam lançados de forma mais eficiente e suave, reduzindo o desgaste tanto na aeronave quanto no porta-aviões.
O sistema de catapultas do Fujian é capaz de lançar uma variedade maior de aeronaves, desde as mais leves até as mais pesadas. Isso aumenta a versatilidade do porta-aviões, permitindo que ele opere uma gama mais extensa de aeronaves para diferentes missões.
O uso do sistema EMALs no SUPER porta-aviões da China é particularmente notável, visto que é a primeira vez que essa tecnologia é utilizada em um porta-aviões fora dos Estados Unidos. Isso reflete o rápido avanço da China na tecnologia naval e sua crescente competência tecnológica.
Construções de porta-aviões da China é surpreendente
A jornada dos porta-aviões da China começou na década de 1970, com a compreensão de que a construção de um porta-aviões avançado estava além das capacidades técnicas do país na época.
Para superar essa lacuna, a China adquiriu o porta-aviões australiano desativado HMAS Melbourne em 1985. Este navio serviu como uma ferramenta de aprendizado crucial, permitindo que os engenheiros chineses estudassem e replicassem sistemas essenciais de pouso e decolagem de aeronaves.
O progresso na construção dessas embarcações na China acelerou com a compra e remodelação do porta-aviões soviético inacabado Varyag em 2002. Renomeado como Liaoning, este primeiro porta-aviões operacional chinês foi um passo crucial no desenvolvimento da capacidade naval do país.
A experiência adquirida com o Liaoning pavimentou o caminho para o lançamento do Shandong, um porta-aviões que reflete a crescente confiança da China em sua própria tecnologia e design.