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Frio extremo na Argentina leva usinas paradas no Brasil a retomarem operação e exportarem mais energia ao país vizinho

Publicado em 16/08/2025 às 13:52
Energia elétrica, Argentina, Brasil
Imagem: IA
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Consumo recorde na Argentina durante o inverno abre espaço para exportações de energia do Brasil e Paraguai, equilibrando diferenças de sazonalidade regional

Os meses de inverno na Argentina aumentaram fortemente o consumo de energia elétrica. Termelétricas que estavam paradas no Brasil aproveitaram a oportunidade para exportar eletricidade ao país vizinho.

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), em julho, essas usinas enviaram mais de 1.500 MW médios para a Argentina.

Esse volume seria suficiente para abastecer mais de 5 milhões de residências, o equivalente ao consumo de toda a região metropolitana de Curitiba, por exemplo.

O mais importante é que essa movimentação só foi possível porque a demanda brasileira recua no inverno.

No país, o maior uso da energia elétrica acontece no verão, principalmente por causa do resfriamento. Em março, inclusive, o Brasil registrou recordes sucessivos de consumo acima de 100 MW.

Participação do Paraguai

Além do Brasil, o Paraguai também tem ampliado a exportação de energia para o mercado argentino. Isso ocorre por meio da hidrelétrica binacional de Yaceretá, localizada no rio Paraná, na fronteira entre Ituzaingó, na Argentina, e Ayolas, no Paraguai.

A usina conta com 3.200 MW de potência instalada, menos de um quarto do tamanho de Itaipu. Cada país tem direito a metade da geração, mas o Paraguai não consome a totalidade de sua parte.

Portanto, a Argentina compra uma parcela significativa, que tem crescido especialmente durante os meses de frio.

Recordes argentinos

No início de julho, a Argentina bateu recorde histórico de demanda elétrica, ultrapassando 28,2 MW. Esse número refletiu o frio intenso, que levou milhões de pessoas a recorrerem ao aquecimento elétrico.

Além disso, esse aumento reforçou a dependência da Argentina de importações regionais. Tanto Brasil quanto Paraguai encontraram espaço para ampliar vendas, aproveitando a diferença de sazonalidade no consumo de energia.

Com informações de UOL.

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Romário Pereira de Carvalho

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