Paris e Londres discutem liderança militar na Ucrânia com foco na segurança europeia, em meio a possíveis mudanças na política dos EUA.
A possibilidade de França e Reino Unido enviarem tropas à Ucrânia está ganhando força em meio às incertezas sobre o futuro do apoio dos Estados Unidos a Kyiv. Com a perspectiva de Donald Trump retornar à presidência americana em janeiro de 2025, Paris e Londres avaliam liderar uma coalizão militar para reforçar a segurança na Europa.
O debate sobre o envio de tropas para a Ucrânia foi retomado recentemente após discussões entre líderes europeus e eventos diplomáticos que apontam para uma escalada do conflito. Segundo o jornal Le Monde, as conversas, anteriormente confidenciais, voltaram à tona devido à possibilidade de os EUA reduzirem sua presença militar no leste europeu.
O papel da França e Reino Unido
Em fevereiro, o presidente francês Emmanuel Macron trouxe à mesa a ideia de uma resposta militar mais direta ao lado da Ucrânia durante uma reunião com aliados. A proposta enfrentou resistência, especialmente da Alemanha, mas voltou a ser discutida após a visita do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, à França, no último dia 11 de novembro.
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De acordo com uma fonte militar britânica citada pelo Le Monde, França e Reino Unido têm intensificado as conversas sobre como fortalecer a cooperação de defesa. O objetivo seria criar um núcleo de aliados europeus focados na Ucrânia e na segurança do continente.
Apoio contínuo sem “linhas vermelhas”
O ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, também destacou a necessidade de firmeza no apoio à Ucrânia. Durante uma entrevista à BBC no dia 23 de novembro, ele pediu que os aliados evitassem impor “linhas vermelhas” que possam limitar a assistência ao país.
Enquanto a possibilidade de uma retirada americana do cenário europeu preocupa aliados, França e Reino Unido parecem dispostos a assumir maior protagonismo no conflito. O envio de tropas para a Ucrânia ainda não está decidido, mas as conversas sinalizam uma crescente união entre Paris e Londres frente aos desafios da segurança europeia.
Com um cenário em constante transformação, os próximos meses serão decisivos para definir o papel da Europa na guerra e os rumos da cooperação entre França e Reino Unido.
Fico me perguntando: como mandar soldados para a Ucrânia pode trazer segurança à Europa?
Acho que essa atitude é exatamente o contrário: “É UMA SENTENÇA DE MORTE PARA O CONTINENTE EUROPEU E PARA O MUNDO!!!
E deixar o país ****, com um ditador mais **** ainda, controlar tudo e ficar fazendo ameaças nucleares, seria uma sentença de vida??
Simples quem está fazendo e provocando toda essa escalada da guerra é o ocidente,