Brava Energia avança na operação do campo de Atlanta e prevê novos poços até junho de 2025
A Brava Energia, formada a partir da fusão entre Enauta e 3R Petroleum, conectou recentemente os poços 4H e 5H ao FPSO Atlanta, localizado no campo offshore de Atlanta, na Bacia de Santos. A empresa prevê a entrada de mais dois poços até junho de 2025, como parte da expansão planejada para a produção no pré-sal.
Expansão das operações offshore no campo de Atlanta
A recente conexão dos poços 4H e 5H, atualmente em fase de comissionamento, eleva o número de poços ativos no campo para quatro, junto aos já operacionais 6H e 7H. Segundo a Offshore Energy, a Brava Energia planeja conectar os poços 2H e 3H nos próximos meses, totalizando seis poços até o meio de 2025. O plano de desenvolvimento completo prevê a conexão de até dez poços até 2029, consolidando a infraestrutura de produção no campo offshore.
FPSO Atlanta: capacidade e operação
Operado pela Yinson Production, o FPSO Atlanta tem capacidade para produzir 50 mil barris de óleo por dia, tratar até 140 mil barris de água por dia e armazenar 1,6 milhão de barris. A unidade foi contratada por um período inicial de 15 anos, com possibilidade de extensão por mais cinco. Essa estrutura substitui o antigo sistema de produção antecipada com o FPSO Petrojarl I, trazendo maior eficiência às operações offshore da Brava Energia no campo de Atlanta.
Transição de sistemas e foco em eficiência
Os poços 4H e 5H anteriormente operavam por meio do FPSO Petrojarl I, dentro do sistema de produção antecipada. Com a entrada em operação do FPSO Atlanta, a empresa busca otimizar sua cadeia produtiva e garantir maior confiabilidade nas operações. A transição entre os sistemas representa um passo estratégico na consolidação da presença offshore da Brava Energia.
Projeções futuras para o campo offshore de Atlanta
Com os novos poços previstos e os quatro já em operação, a Brava Energia fortalece sua atuação no setor offshore brasileiro. Além da produção, a empresa assinou acordo com a Trafigura para comercialização do óleo extraído, ampliando sua presença no mercado global. A estratégia foca em eficiência operacional, expansão controlada e aproveitamento das oportunidades da Bacia de Santos.