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Maior que o Monte Everest! Fossa das Marianas, o ponto mais profundo do planeta com 11 km de profundidade

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 16/07/2025 às 20:21
O oceano guarda segredos! Um local menos explorado que a lua, com extensão de 11 km, só que para baixo, ele existe: a Fossa das Marianas.
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O oceano guarda segredos! Um local menos explorado que a lua, com extensão de 11 km, só que para baixo, ele existe: a Fossa das Marianas.

Imagine um lugar tão inóspito e misterioso que suas profundezas são praticamente não exploradas, esse lugar existe e está em nosso próprio planeta: a Fossa das Marianas.

Com impressionantes 11 km de profundidade, este abismo oceânico não é apenas o ponto mais fundo da Terra, mas também um verdadeiro tesouro de curiosidades sobre a vida extrema e os segredos geológicos do nosso mundo.

Prepare-se para uma jornada às profundezas, onde a pressão esmagadora e a escuridão revelam paisagens e seres vivos que desafiam nossa compreensão.

Fossa das Marianas: os incríveis 11 km de mistério e extremos

A Fossa das Marianas é uma cicatriz colossal na crosta terrestre, localizada no oeste do Oceano Pacífico, próxima às Ilhas Marianas, um território dos Estados Unidos.

Sua profundidade máxima, no chamado Challenger Deep, atinge aproximadamente 11 km (10.994 metros, para ser exato), o que a torna o ponto mais profundo conhecido em qualquer oceano.

 Para ter uma ideia da dimensão, se o Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, fosse colocado dentro da Fossa, seu pico ainda estaria a mais de dois quilômetros abaixo da superfície do mar.

Essa profundidade extraordinária gera uma pressão inimaginável. No fundo da Fossa, a pressão é cerca de mil vezes maior do que a pressão atmosférica ao nível do mar.

É uma força esmagadora, equivalente a ter aproximadamente 50 aviões jumbo sobre o seu corpo. Essas condições extremas, de escuridão total e temperaturas próximas do congelamento, criam um ambiente que desafia a existência da vida, mas que, paradoxalmente, abriga ecossistemas surpreendentemente diversos e adaptados.

As curiosidades sobre a formação da Fossa das Marianas são igualmente fascinantes: ela foi criada pelo processo de subducção, onde uma placa tectônica (a Placa do Pacífico) mergulha sob outra (a Placa das Marianas), um fenômeno geológico que molda vastas áreas do nosso planeta.

Curiosidades sobre a vida e a exploração na Fossa das Marianas

Apesar das condições extremas, as curiosidades sobre a vida na Fossa das Marianas são as mais surpreendentes. Longe de ser um deserto estéril, o abismo é lar de criaturas incríveis, adaptadas à pressão, escuridão e falta de alimento:

  • Peixes adaptados: Espécies como o Pseudoliparis swirei, um tipo de peixe-caracol, foram encontrados vivendo a profundidades extremas, com corpos gelatinosos que impedem que suas células sejam esmagadas pela pressão.
  • Organismos extremófilos: Micróbios e outros organismos que prosperam em condições extremas, alimentando-se de metano e enxofre liberados por fontes hidrotermais no leito oceânico, formam a base de uma cadeia alimentar única.
  • Plástico nas profundezas: Infelizmente, uma das mais tristes curiosidades sobre a Fossa é a presença de poluição humana. Pesquisas já encontraram microplásticos e outros detritos até mesmo nas profundezas do Challenger Deep, um triste lembrete do impacto global da atividade humana.

A exploração da Fossa das Marianas é um feito da engenharia e da ousadia humana. Poucas pessoas já conseguiram descer aos 11 km de profundidade.

Entre os exploradores mais notáveis está o diretor de cinema James Cameron, que em 2012 realizou um mergulho solo bem-sucedido a bordo de seu submersível Deepsea Challenger, tornando-se a terceira pessoa a alcançar o ponto mais fundo do oceano. Suas imagens revelaram paisagens nunca antes vistas, expandindo nosso conhecimento sobre esse ambiente.

A Fossa das Marianas: um laboratório natural e um alerta

As curiosidades sobre a Fossa das Marianas vão além da sua profundidade. Ela funciona como um laboratório natural, oferecendo aos cientistas uma oportunidade única para estudar como a vida se adapta a condições extremas, o que pode ter implicações para a busca por vida em outros planetas e para o desenvolvimento de novas tecnologias.

No entanto, a fragilidade desse ecossistema também serve como um alerta. A presença de poluentes em um local tão remoto e intocado ressalta a necessidade urgente de proteger os oceanos e combater a poluição marinha.

A Fossa das Marianas, com seus impressionantes 11 km de profundidade, não é apenas um ponto geográfico extremo; é um convite à reflexão sobre nosso impacto no planeta e sobre os segredos que o oceano ainda guarda para nós.

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Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia. Apaixonada por leitura, escrita e música.

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